sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

FINAL DAS FÉRIAS : SINGAPORE



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E eis que estamos no último dia das férias, entalados entre duas viagens de avião, a primeira de 4 horas entre Malé e Singapore e a segunda entre Singapore e Frankfurt Lisboa, sendo que o primeiro troço destas últimas duas tem só doze horas.

Chegámos a Singapore ás 7 da manhã (saíramos de Malé ás 00,00 mas com a diferença horária...), e fomos ver se conseguiamos descansar um pouco num hotel que existe dentro do aeroporto. Aliás este aeroporto, tem rigorosamente tudo: ginásios, piscinas, massagens, cabeleireiros, um enorme centro comercial, onde se vende tudo e mais alguma coisa...enfim um mundo.

Claro que não conseguimos dormir e assim sendo, cerca das 9,30 apanhámos um taxi e lá fomos nós passear para Singapore.

É uma Cidade onde parece que não houve crise rigorosamente nehuma. De há dois anos para cá, nota-se uma transfiguração completa na cidade, com muito mais prédios enormes já construídos e muitos mais em construção. Uma loucura, mas simultâneamente a prova provada que na Asia se houve crise, foi antes para se saber onde se gastaria o dinheiro.

Apanhámos o sky raill (que viramos a construir), para a ilha de Sentosa, que mais não é do que um parque de diversões, com teleféricos, montanha russa (ou chinesa?),daquelas de que só olhar...cansa. Enfim lá passeamos um bocado e regressámos a Singapore para ir almoçar.

Tanto andámos que demos por nós sentados na esplanada de um restaurante onde tinhamos
estado a almoçar há dois anos.

Lá nos tentaram enganar com o peso de uns bichitos que comemos (disseram-nos que pesavam um Kilo cada um), mas óbviamente que somos Europeus,mas não tansos.

Reclamámos, fomos ver a pesagem, ou a sua suposta repetição e, claro. Tinham de facto 1 Kilo, mas eram os dois e não cada um.

Nada de importante, óbviamente...

E assim se esgotou o tempo e lá regressámos ao aeroporto, para mais uma espera de 5 horas, que nos deu direito a um banho e a trocar de roupa no hotel onde tinhamos um quarto alugado, (mais parece um cubiculo),e que é alugado à hora... Sim à hora,mas sem segundas intenções...

Aproveitamos para vos dar a conhecer alguns dos cartões de restaurantes,B & B e bilhetes de museus, parques, etc. que ao longo da viagem fomos utilizando e visitando.

Até à próxima, pois este blogue tornou-se algo dinâmico vai sendo actualizado,à medida que as coisas, sejam elas quais forem, forem acontecendo... Percebem????

Obrigado.

Marina & Gomes Antão

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

FINALMENTE FÉRIAS: MALDIVAS!!!


Depois da verdadeira aventura que foi este périplo pela Austrália, lá nos preparámos o melhor que conseguimos para passar mais uns tempos em aeroportos e aviões. Esta viagem foi de facto uma verdadeira loucura, senão reparem: Sydney - Singapura - Malé - Singapura - Frankfurt - Lisboa. Com este vai e vem, fizemos mais 8 horas de voo do que o estritamente necessário, para além das horas de espera nos aeroportos de Singapura e Malé, uma vez que poderíamos ter feito: Sydney - Singapura - Malé - Frankfurt - Lisboa. Mas as companhias de aviação têm destas coisas...

Enfim, como já antes Vos disse: Turista sofre, mas, quer queiramos ou não, mais vale ser turista-que-sofre, do que outra coisa, muito pior...V. percebem.

Adiante. Chegámos a Malé ás 10 da noite de um dia e fomos para o hotel e lá comunicaram-nos que ás 5 horas (da manhã, claro), tinhamos que estar prontinhos, lavadinhos e tudo, pois tinhamos que apanhar o seaplane para a ilha onde íamos estar 6 dias.

Foram 6 dias de papo para o ar a apanhar sol e a tomar banho em água (do mar, claro) a 26/27 graus centígrados, e a trabalhar...mas para o bronze.

De resto, há assinalar apenas a "bondade" do hotel, o qual foi há meses escolhido por culpa da Marina, que me enviou, um email com umas fotos espectaculares.

De exercicio, para além da leitura e de uma ou outra caminhada que fazíamos na ilhota, mas que infelizmente, não dava para muito, uma vez que a volta completa demorava 15 minutos, tal o tamanho da mesma, fomos uma vez à pesca.

Foi interessante este final de dia, (saímos ás 5 da tarde e regressámos ás 7,30, da tarde também, claro). Fomos com um casal de tailandeses e com um russo. Apanharam-se cerca de doze ou treze peixes, para além de...um tubarão e uma moreia. Exactamente leram muito bem: um tubarão e uma moreia. O tubarão teria entre 1,5 e 2 metros e a moreia, não conseguimos ver o tamanho pois estava toda enrolada em si mesma. Claro que estes dois peixes não foram puxados para bordo até porque são espécies protegidas, mas que foram momentos altos da pescaria, foram, como calcularão. Quem apanhou o tubarão foi a tailandesa e quem apanhou a moreia, foi o tailandês. Nós apanhámos quatro peixes: dois job-fish e dois red snapers. Para o jantar (nosso) foi reservado um dos job-fish que foi parcialmente comido grelhado, (o resto não sabemos quem e como o comeu), pois nós, não o conseguiamos comer todo, uma vez que teria entre 3 a 4 kilos.

Claro que mais uma vez, tive um azar, ou melhor dois: fiz um esforço tremendo para puxar para cima, um enorme peixe, com um peso que excedia todas as minhas expectativas, ao ponto de ter pedido ajuda a um dos tripulantes do barco (ou melhor da embarcação, como diz um amigo meu, que foi marujo...).Qual não foi o meu espanto e desilusão quando o dito tripulante, com um ar de algum...desprezo, se vira para mim e diz "no fish sir". Para além do facto de que na altura me orgulhei de me ter chamado de "sir", fiquei mais do que desiludido quando tive que reconhecer que ele tinha razão: era um coral, que o anzol ao ter arrastado no fundo, a cerca de oitenta metros de profundidade, "agarrou". Claro que o coral foi de imediato devolvido à procedência. O outro azar, de que me orgulho sinceramente, teve a ver com um facto algo inédito (para mim foi de todo): fui mordido por um peixe: ao tentar pegar num dos peixes que já tinha pescado e que estava na caixa que podem ver numa das fotos aqui divulgadas, um outro, ao que parece querendo vingar o amigo, prega-me uma dentada num dedo, que me deixou de imediato a sangrar do referido dedo, tendo de imediato dado baixa momentânea à enfermaria, para que o dedo me fosse entrapado.


Claro que, passados alguns momentos já estava de novo em campo, para pescar mais uns peixes.


Em suma, já fui mordido por cães, já um camelo me tentou morder, sem no entanto o conseguir, mas ser mordido por um peixe...não é para qualquer um.


Depois de seis noites e práticamente oito dias ali passados, voltámos para Malé, de hidrovião, como aliás tinhamos ido de Malé para lá,( a ilhota chama-se Fedu Island e é exclusivamente ocupada pelo hotel) e aproveitámos o tempo de espera para o voo para Singapura e demos uma volta por Malé. Para além do facto interessante de nos ter-mos cruzado, literalmente, com o Presidente da República das Maldivas, que ia a entrar, a pé, na sua casa, nada mais há a assinalar desta capital que tem cerca de 70.000 habitantes, (o País tem cerca de 300.000, repartidos pelas perto de 1.000 ilhas, todas elas lamentávelmente, correndo o risco de desaparecer, dado o aquecimento global e consequente subida das águas) e cujos salários rondam entre os 400 e os 600 dólares (EUA) mensais.



Abaixo terão oportunidade de ver algumas das fotografias que obtivemos nesta parte das férias.



Até à próxima e última sobre esta viagem, mensagem.




















































































































































































































































































































































































































































domingo, 24 de janeiro de 2010

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ALBUM DA AUSTRÁLIA

COMO PROMETIDO E AINDA MAIS RÁPIDAMENTE DO QUE PENSÁVAMOS, CÁ ESTÁ O ALBUM COM AS FOTOGRAFIAS (AS PUBLICAVEIS, CLARO). DIVIRTAM-SE E ANTEVEJAM A VOSSA VIAGEM À AUSTRÁLIA!!!!!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

AUSTRÁLIA – APRECIAÇÃO FINAL




Esta é uma mensagem que tentará dar a nossa opinião, não só sobre a viagem, mas também sobre o próprio País, muito embora naturalmente, de uma forma mais do que simplificada e reduzida.
A Austrália como já antes foi deixado transparecer é um sonho para muita gente, nós incluídos, claro.

Por um lado, por ser um País mais do que enorme e distante o que o torna também fascinante para praticamente todos os habitantes do hemisfério Norte e por outro lado por ser um País a que habitualmente associamos, praias, calor, etc..

Claro que a Austrália não é só isto, mas indiscutivelmente, também é isto.

Porém e em termos de calor/frio/praias/chuva/neve/inundações/incêndios, é um País que tem isto tudo, mas em simultâneo, o que por si só o diferencia de quase todos os outros países.
Aliás, nesta viagem que fizemos, assistimos a tudo isso, umas coisas ao vivo, sobretudo calor (43º C) e praias (inúmeras e de extensões indescritíveis e desertas), e outras via Televisão.
Foi uma viagem que nos levou á Austrália profunda, coisa que nunca tinha acontecido, pois apenas tínhamos estado em grandes cidades, como Sydney, Cairns e Brisbane, para além de outros sítios, mas sempre intimamente ligados ao turismo, digamos que” fast-food”, enquanto que agora estivemos também em grandes cidades, como Sydney, Melbourne e Adelaide, mas sobretudo estivemos em lugarejos, daqueles em que todos os restaurantes estão fechados ás 8 da tarde, impedindo-nos de jantar.

De uma forma geral esta Austrália que agora conhecemos, confirma as impressões que já tínhamos, colhidas nas grandes cidades, como acima se refere. Ou seja, as pessoas são simpáticas, cordatas, prestáveis até, e vivem genericamente muito bem, muito embora sem grandes luxos.

Cabe aqui referir que em conversas que tivemos e sobretudo com o Greg, ( best regards, Greg) o tal guia de Kangaroo Island, o Governo Central Australiano (cada estado tem o seu Governo e depois existe um Governo Central), aconselha que cada pessoa aufira cerca de 65.000 dólares australianos por doze meses de trabalho (também na Austrália não há subsídios de Férias e Natal), para ter uma vida boa e desafogada. Porém, como nos contos de fadas, não é isso que acontece. Genericamente o ordenado médio ronda os 30.000 ou 35.000 dólares, praticamente 50% abaixo da referência governamental. Refira-se que estes 30.000 dólares, equivalem a cerca de 20.000 euros. Por aqui, pode-se portanto ver que a vida não é propriamente barata na Austrália, sobretudo ao nível das rendas de casa, comer em restaurantes, visitar museus ou afins, saúde, muito embora toda a gente tenha direito à saúde, sendo que cada vez mais este conceito não passa de um eufemismo, como de resto acontece em Portugal.

Nesta viagem estivemos em três diferentes estados australianos, a saber: New South Walles, Victoria e South Austrália. Desta forma apenas ainda não estivemos num dos seis Estados que compõem a Austrália, pois das outras vezes que lá estivemos já tínhamos estado no Queensland e no Outback.
Existem diferenças significativas entre aqueles estados, e principalmente entre Victoria e o South Austrália, quer na geografia, mais sinuosa no sentido de mais montanhas no South Austrália (onde fica Adelaide) e também de muito menos trânsito, mas com estradas muito mais rectilíneas, como aliás referi numa das mensagens anteriores, pois é neste estado (em relação ao de Victoria), que se percorrem muitos e muitos km, sem se encontrar um veículo.

Os Australianos em geral e os de Victoria em particular, têm uma enorme preocupação com os acidentes de automóvel. Não que os condutores australianos na generalidade não respeitem os limites de velocidade, muito antes pelo contrário. Aliás chegaram a contagiar-me pois muitíssimo raramente os ultrapassei e nunca o fiz em localidades, onde o limite é sempre de 60 km (estou a falar de estradas que atravessam localidades) e amiúde se situam nos 40 km. A questão é outra: de cada vez que há um acidente, morrem duas, três, quatro e cinco pessoas. E isso é invariavelmente motivo de grandes reportagens na televisão, com entrevistas, imagens e simulações dos acidentes, etc. etc.. Diria que é um dos principais motivos de abertura de telejornais. Sem qualquer exagero. E estes grandes acidentes acontecem porquê, se eles respeitam, na generalidade, claro, os limites? Pois porque quando se apanham numa estrada deserta, ou quase, com um limite de 100 km (Victoria) ou de 110 km (South Austrália) e aí aceleram até aos 140 e muito mais, perdendo o controlo dos carros, os quais genericamente ficam irreconhecíveis. Vimos algumas imagens na televisão e jornais, verdadeiramente arrepiantes. O último acidente, referia-se a cinco mortos apenas num carro, que se despistou e foi contra uma árvore.

De qualquer modo existe um controlo apertadíssimo, através de câmaras, sendo que os avisos estão bem visíveis em todas as estradas e repetidamente e mais, são publicadas nos jornais algumas das ruas onde estão câmaras as quais são diariamente mudadas, como aliás se pode ver na foto anexa. Porém o problema é outro: ninguém consegue controlar centenas de milhares de km de estradas.

Outro aspecto que importa salientar, são as poucas horas que os australianos em geral trabalham: geralmente as lojas abrem ás 9 ou 9,30 e fecham ás 17 horas, não havendo intervalos. Porém a questão não pode ser vista de uma forma tão simples, pois se trabalham pouco, trabalham bem e aí todos ficam a ganhar: patrões, empregados e país propriamente dito.

Não Vos quero maçar mais, pois além de estes relatos já irem longos esta mensagem ainda vai mais, proporcionalmente, porém em definitivo, diremos, que a Austrália é um país bonito, organizado, e que vale bem a pena visitar, fazendo alguns sacrifícios, quer financeiros quer de outra índole, nomeadamente quanto aos voos: nesta viagem, para além de conduzir-mos 3.324 km fizemos catorze voos e cerca de 70 horas, só “a voar”, fora portanto esperas, que não foram poucas em aeroportos.

Antes de terminar não resisto a contar-vos porque é que o animal que chamamos de canguru, assim se chama, mesmo que provavelmente já conheçam o motivo.

Thomas Cook foi (supostamente, como antes vimos), o primeiro homem a chegar a este País e aí deparou-se com o povo que o habitava: os aborígenes.

Vendo um esquisito animal que se deslocava aos saltos apoiando-se nas patas traseiras e na cauda, perguntou [aos aborígenes], qual o seu nome. Os aborígenes que não percebiam, naturalmente, o que ele estava a perguntar, responderam-lhe, na sua língua, que não entendiam. E responderam “Kangaroo”. O Sr. Cook, entendendo mal a resposta, ou pensando que era o nome do animal, a ele se passou a referir como sendo o Kangaroo. E assim ficou baptizado em inglês, para sempre.

Agora vamos preparar um ficheiro com as fotos, (as possíveis de divulgar, claro), que fizemos, pois neste momento estamos de férias, ficando a promessa de em breve divulgar-mos uma mensagem , relativamente ás férias que agora estamos a gozar e também algumas fotografias, com elas relacionadas.

Até à próxima.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

KANGAROO ISLAND


















Como antes disse, esta é a mensagem que está em atraso e que tentará relatar de uma forma o mais pormenorizada de que for capaz, mas sem maçar quem faz o favor de acompanhar esta viagem.
No aeroporto de Adelaide apanhámos um pequeno avião de 34 lugares, que em cerca de 30 minutos nos largou em KI.
Ali, à nossa espera estava um sujeito de que identificou como Greg e que durante dois dias iria ser o nosso guia pela ilha.
Visitámos a ilha num jipe de enorme qualidade, um Toyota qualquer coisa, praticamente novo (teria cerca de 16.000 km) e extremamente confortável par a sua classe.
Depois das apresentações, partimos à descoberta da ilha. Trata-se de uma ilha com cerca de 150 km no seu maior comprimento e com cerca de 50km na sua maior largura e que possui cerca de 4.300 habitantes permanentes.

As pessoas vivem essencialmente do turismo e da pesca, tendo um nível de vida aparentemente bem confortável. Aliás existem na ilha duas ou três pequenas industrias, se assim se pode chamar, ao que se faz numa “fábrica” de produção de mel, numa pequena cultura e transformação de alfazema, (cultivam diferentes qualidades de alfazema) e fazem praticamente tudo do resultado desta cultura, doces, chás, piripiri, mostarda, etc., etc.

Kangaroo Island é uma ilha recente. Ou seja, apenas há dez mil anos passou a ser ilha, pois até aí estava integrada na Florieu Península, que visitámos e de que vos falámos, nomeadamente na mensagem sobre Victor Harbour.
De facto, devido a fenómenos geológicos desprendeu-se daquela península, formando-se esta ilha, que serviu há anos atrás para os brancos que “acharam” a Austrália, colocarem lá os aborígenes, dando lugar ao que se considera, hoje também na Austrália, o genocídio daquele Povo. Aliás os Australianos neste últimos tempos têm vindo a reconhecer inúmeros erros cometidos quer para com os Aborígenes, quer para com as crianças que vinham de Inglaterra e que eram -foram – escravizadas, como aliás há meses atrás o próprio primeiro ministro australiano reconheceu, tendo então pedido desculpas, a essas pessoas, então crianças.
O Greg, “a guy extremely friendly and patient with our questions – thanks Greg - ,lá nos levou a visitar os pontos mais interessantes da ilha, nomeadamente o Admirals Arch, as Remarkable Rocks, o North Cape, a Vivonne Bay, a Emu Bay, etc.. [To Greg: here it is de foto like we promise you...].

Não sabemos quantos km percorremos, mas foram bastantes, a maioria deles, por estradas não asfaltadas, sendo no entanto verdade, que são estradas de terra batida, mas de uma dureza tal, que dispensam bem o alcatrão.
Depois de ter-mos feito um pic-nic, (poderia e devia ter sido melhor servido), continuámos a descobrir o que a ilha nos oferece, nomeadamente vegetação, muito danificada por sucessivos incêndios, até que por volta das 5 horas da tarde, o Greg nos levou ao Lodge onde dormimos e onde conhecemos os donos, pessoas simpáticas, mas que não fazem história, e um casal de Brisbane que ali passava férias, sendo que o homem, que não me lembro o nome foi “Sales representative”, reformado e “totalmente reformado” nas suas palavras e que gostava bem de beber uns copos valentes.
Como chegámos cedo e ainda estava calor e o Lodge tem uma praia privativa, fomos dar um mergulho, até para que não se diga que viemos á Austrália e não demos um mergulho. Soube muito bem, até porque a água não estando muito quente, estava longe de estar fria.
Lá jantámos um óptimo peixe, diga-se de passagem, de seu nome King Edward (vá-se lá saber porquê). Porém antes disso o dono do lodge, chamou-nos à varanda para ver-mos um enorme família de cangurus, com macho, fêmeas e juvenis a comerem, numa encosta, perto da casa. Estes sim. Eram cangurus completamente selvagens, que dormem de dia, e que de noite procuram comer. Seriam cerca de 15 a 20 animais e tivemos a sorte de ver, e temos gravado em vídeo, dois juvenis a fazerem “canguru-boxing”. Grande espectáculo.
Depois de jantar fomos fazer mais cerca de 30 km para cada lado num outro jipe para ver-mos os pinguins, que nesta zona são azulados. No caminho que para lá quer para cá, vimos dezenas de cangurus a comer e a atravessar a estrada, bem como Wallabys, que são animais muito parecidos, mas muitíssimo mais pequenos. Aliás estes animais, sobretudo os Wallabys, morrem atropelados em enormes quantidades nesta ilha, porque são muitos e porque por vezes os condutores não têm grandes cuidados, sobretudo à noite.

No dia seguinte prosseguimos o nosso périplo tendo percorrido a pé o Koalla Way, onde vimos depois de muito procurar nas árvores, inúmeros Koallas, em puro estado selvagem.

Fomos ver os leões marinhos brancos como aliás na véspera já tinhamos visto, mas pretos e a que os Australianos não ligam tanto , que são um bonito animal e que os Australianos em geral e os habitantes de KI em particular tudo estão a fazer para preservar.

Voltámos a fazer um pic nic. Aliás cabe aqui dizer que os Australianos praticamente não almoçam, antes preferindo, beber durante o dia sucessivos “cappucinos”, dos quais se vão alimentando. É verdadeiramente impressionante a quantidade de leite que estes tipos bebem.
Aliás apenas desta vez reparámos nisto, provavelmente porque estamos a falar em estados, Victoria e South Austrália, que se situam no sul. Podia ter questionado, mas não o fizemos.

Este pic nic não sei se por acaso, ou não, estava melhor servido do que o da véspera.
Fomos então visitar a quinta da Alfazema e a fábrica do mel, antes referidas e depois fomos ver o último espectáculo: dar de comer aos pelicanos, que aqui são mais do que muitos e são uma ave extremamente simpática.

Como curiosidade refira-se que na Austrália, ao contrário, por exemplo do Panamá, os pelicanos são brancos e pretos, enquanto que no Panamá, são cinzentos.

Posto este espectáculo, fomos para o aeroporto para apanhar o avião de regresso a Adelaide.
Como conclusão refira-se que não sendo KI um deslumbramento, não deixa de ser um ilha muito bonita e de estar bem preservada, incêndios à parte, tendo valido bem a pena a visita que fizemos e os dois dias que gastámos.

Aliás é enorme a preocupação dos Australianos em geral, com a limpeza e a preservação do ambiente, pelo menos ao nível da cada vez maior utilização da energia solar e eólica, bem como quanto à reciclagem do lixo e não utilização de plásticos para embalagens e transporte de compras, por exemplo. Este sentimento é bem patente nesta ilha, como noutros lugares, tal a limpeza e o cuidado que têm com vegetação, mar, lixo, etc.etc.

Aqui ficam algumas fotos de KI apenas como aperitivo do álbum geral a publicar.

Até à próxima.