sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ARREDORES DE NAPIER A WAIOURO (LAKE TAUPO)

Este post é escrito já em Portugal depois de mais de 36 horas de viagem e cinco diferentes aviões.
Turista, sofre!!!
Depois da fabulosa e mais ou menos aventureira visita á colina inserida na farm da Rosie, partimos em direção ao lago TAUPO, mais exatamnete a Waiouro fazendo cerca de mais 300 Km por montes e vales de um verde intenso, apenas quebrado por largas extensões de amarelo proveniente das flores das giestas, que é a planta com mais profusão na NZ.
Esta flor, selvagem, é também conhecida entre nós por flor de Maio (na NZ será provávelmente por flor de Novembro, dada a troca de estações do ano que existe entre os nosso dois países. Na minha terra, Aldeia da Ponte, a planta própriamente dita, é utilizada, depois de seca, para ajudar a acender as lareiras).
Continuaram neste dia 7 de Novembro a ver-se paisagens deslumbrantes onde se podiam ver também estradas práticamente despovoadas de trânsito, o que nos dava um certo conforto, uma vez que nos permitia conduzir com um certa "descanso activo".
Antes de de chegar ao destino final e ainda de manhã, deparámos com um espetaculo quase que dantesco, no bom sentido:
Confrontámo-nos em plena estrada com um enorme rebanho de carneiros, provávelmente dois mil ou mais, que devidamente enquadrados por joves em moto 4 e acossados pelos cães que normalmente não os deixam tresmalhar e que são os ajudantes dos "pastores" de terceira (ou quarta?) geração que existem em toda a New Zealand. Aliás, serão "pastores da linha "I" (Iphone, Ipad, Ipod, Ishepard).
O Gerd conduzia, (era a sua vez), dado que como individuos organizados, tinhamos turnos de condução organizados, em que um conduzia de tarde e no dia seguinte de manhã e o inverso acontecia com o outro. As fraus(?) davam apenas indicações: vai mais devagar, encosta-te á esquerda ou á direira, cuidado! Enfim coisas póprias das Senhoras.
Mas dizia, que era o Gerd que conduzia, quando avistámos o rebanho, parou para desfrutar-mos do espetaculo e o rebanho fez o mesmo, olhando para nós como selvagens que só pensávamos em comer lamb (eu estava isento desse desejo, pois não obstante adorar este prato, recuso-me a matar borregos...(ah,ah,ah).
E assim ficámos de frente uns para os outros, parados a olhar-nos, nós a gozar o espetaculo e eles amedrontados, pois já se estariam a ver no altar dos sacrificios.
Até que alguém me conseguiu ultrapassar o rebanho e chegando ao pé de nós, pediu para avançar-mos, pois se não fizessemos ninguém saía dali.
O Gerd lá avançou com o jipe e aí sim tivemos espetaculo: eram borregos por tudo o que era sitio, faltando apenas que os vissemos por cima de nós, cada um fugia para seu lado, berrando, tossindo e espilrando, acossados pelos cães que andavam numa fona para os enquadrar.
Maravilhoso espetaculo, sem duvida.
Prosseguimos então até ao nosso destino intermédio, nas margens do Lago Taupo, o maior da NZ, com uma extensão de 50 Km na sua distância maior entre margens. Mais tarde haveriamos de o ver na sua totalidade, na vista que tinhamos sobre ele no B & B onde ficamos por duas noites.
Foi um almoço frugal, como quase todos foram, até porque um de nós tinha que conduzir e o máximo a que nos aventurávamos era beber uma cerveja on tap.
Magnifico.
Lá prosseguimos para o B & B. Uma moradia fabulosa com a tal vista total sobre o lago Taupo. Era -e é -propriedade de uma familia de reformados que viviam anteriormente em Wellingto,, a capital, mas que decdidiram ter uma vida mais pacata e construiram e decoraram de forma magnifica a sua casa.
Desta vez jantámos as duas noites no B & B e para o jantar do segundo dia tinhamos lamb.
Claro que, educadamente, pedi para me arranjarem outra comida para mim, uma vez que, como todos sabem, sou abstémio, em termos de comezainas relativamente a borrego, por razões "humanas".
Fossem todo as como eu e tinhamos dois factos:
Os borregos tinham uma vida bem nais longa e os Kiwis teriam mais dificuldade em viver. Topam?
Enfim, foi mais uma jornada ao país profundo e que nos tornou muito mais conhecedores da realidade Neo Zelandeza e da beleza do seu país.
Continuaremos em breve.
Seguem-se algumas fotos, como habitualmente, só para aguçar o apetite para a apresentação final do album.
Até lá.





terça-feira, 27 de novembro de 2012

CONTINUAÇÃO DA MENSAGEM ANTERIOR

Escrevo esta mensagem, continuação da anterior, que reporta o tempo ainda em Napier, mais precisamente a 30 Km a Sul desta cidade, ainda na Ilha Sul. Vejam bem o atraso com que estou…
Bom, voltemos ao B & B da Rosie. Quando chegámos, cerca das 5 horas já lá estava uma Senhora, que nos foi apresentada e de quem não percebi o nome á primeira, mas que fez questão de me explicar como se pronuncia:Helen.
Trabalhava na cozinha, o que nos causou alguma estranheza uma vez que não percebemos quem era e o que fazia.

A Senhora era extremamente, digamos que, espalhafatosa.
Entretanto “evaporou-se”, enquanto nós trocávamos algumas impressões de circunstância com a Rosie, sobre o tempo, sobre a viagem, etc.
Pouco tempo depois chegou um Senhor que nos foi apresentado com Amigo da Rosie (a Senhora é viúva) e apareceram mais duas Senhoras, para além da que primeiro falei, Ou seja, com a “equipa completa”, estávamos na casa
dois portugueses, dois alemães, e cinco Kiwis, nome por que são designados abreviadamente os Neo Zelandeses.
A Rosie convidou-nos para beber um “glass of wine” com umas bolachas eum bom queijo, antes do jantar, que nos iria ser servido e que percebemos depois estava aser confecionado pela primeira “galinha” que vimos quando
chegámos.
De repente uma das Senhoras que tinha chegado (chamemos-lhe a segunda galinha), desata de falar da defesa dos Kiwis um animal que não voando, porque não tem asas, é considerado ave e que tem um bico enorme e que
dificilmente é visível, porque sá aparece á noite. Nó numa outra viagem que fizemos ´NZ vimo-lo mas apenas num parque e metido, digamos assim numa vitrina.
Lá aturamos o discurso da segunda galinha, enquanto que a terceira, alta, velha e anafada, só ria como se fosse uma pavoa.
A Rosie e o seu Amigo iam olhando de certa forma algo constrangidos.
Percemos mais tarde que as três galinhas eram amigas entre si e que era habitual irem passar uns dias ao B & B da Rosie.
Fomos para a mesa e começa quase que um interrogatório aos “europeus”, como se fossemos uma espécie rara e em vias de extinção pela “fome” que a crise nos vai obrigando a suportar.
Elas perguntavam, que países é que o Gerd e a Gisela conheciam, como é que dois alemães e dois portugueses tinham vindo para á Nova Zelândia juntos (esta questão foi recorrente durante a viagem), que carros tínhamos
se vivíamos no campo ou na cidade, ou seja um interrogatório mais ou menos formal, o que deixava toda a gente algo incomodada. Toda a gente que não as três galinha s, entenda-se.
Até que a tal segunda galinha se virá para mim e me diz que um amigo que ela tem lhe disse que os portugueses estão a receber ajuda financeira da Europa há anos e que agora não queremos pagar o que nos supostamente nos
emprestaram.
Naturalmente que lhe respondi de uma forma ríspida que não era verdade o que lhe teriam dito e todos os presentes perceberam o alcance da resposta.
Aliás o Amigo da Roise nessa altura perguntou-lhe (á segunda galinha), porque não falava ela da Nova Zelândia, dado que nós eramos visitas do país e como tal devíamos ser tratados.
Foi um brilhante intervenção que todas as galinhas perceberam, ao ponto da tal segunda ter começado outra dissertação sobre a segurança das escadas de saída dos aviões, nos aeroportos e o custo dos seguros que as compa-
nhias de aviação pagam.
Toda a gente percebeu que o ambiente entre as 3 galinhas e os restantes, nomeadamente entre os alemães e os portugueses, ficou tenso.
Mas claro que, com a nossa educação nada mais se passou.
Cabe aqui referir que este foi o único episódio, menos agradável que eu jamais passei na NZ, uma vez que só tenho a dizer bem quer do país quer da população.
Mas num pais de tantos carneiro e ovelhas (10 milhões), vacas (4 milhões), algumas têm que sair defeituosas.
De resto este episódio só é relatado porque é isolado.
Prossigamos.
No dia seguinte depois do pequeno almoço, com ovos estrelados, bacon e tudo o resto que pertence a um pequeno almoço no campo, a Rosie perguntou-nos se queríamos ir ver a quinta. Eu e a Marina dissemos de imediato que sim
Muito embora não soubéssemos o que se seguiria. Não esquecer que o Gerd e a Gisela já tinham estado neste B & B no ano passado e que portanto sabiam.
A Rosie, Senhora de algo mais do que setenta anos foi buscar um carro ligeiro, para onde entramos, e desata de subir a montanha sobranceira á sua casa e que lhe pertence, pois está integrada na sua “farm”. Porém não há estrada,
Ou seja a estra é imaginária e só está cartografada na sua cabeça. Atravessámos planícies e subimos a montes por caminhas (imaginários), onde apenas cabia o rodado do seu carro ligeiro.
Qual não é nosso espanto quando vimos o cão rafeiro aparecer á frente do carro, já na alta montanha, o que quer dizer que também este tem o caminho mapeado, porém ainda um caminho diferente do da dona.
Fantástico o caminho, a vista, os borregos a fugirem á frente do carro, as vacas a olhar entre o intrigado e o estúpido, o ar que se respira no alto da montanha, que é pertença da Rosie, que é absolutamente indescritível na sua
Pureza, mas simultaneamente na sua frialdade das 8 horas da manhã.
A paisagem era fabulosa dado que estava uma manhã límpida, com sol, sem nuvens, pelo que podíamos ver dezenas deKm, fosse qual fosse a direção para onde olhássemos.
Lá descemos no mesmo caminho, o que era mais um susto, com o cão com uma velocidade alucinante, levando-o a chegar primeiro do que nós como tinha acontecido na subida.
Obrigado Rosie!!!
NOTA:Esta mensagem foi escrita a sobrevoar a Austrália e publicada já em Singapura enquanto tinhamos um stopover de 5 horas a aguardar o proximo voo para Frankfurt.






domingo, 25 de novembro de 2012

DE ROTORUA A NAPIER

Saímos neste dia, 6 de Novembro, de Rotorua, deixando a casa da simpática familia e do Enzo em direção a Napier.
No entanto em lugar de ir-mos por estradas ditas normais, fomos por uma estrada de alta montanha mas de terra batida. Exatamente por isso e para isso alugámos um jipe e não um carro de turismo.
Estava nesta manhã, eu de serviço, como driver. Isto porque acordámos, eu e o Gerd, em que um conduzia de manhã num dia e o outro na tarde desse dia e na manhã do dia seguinte e assim sucessivamente.
Entrámos então, numa estrada de montanha com paisagens luxuriantes e rainforest, quando, fazendo jus á tipologia, desata de chover, tornando a estrada, ou melhor o caminho num longo e imenso lodaçal de largas dezenas de Km (cerca de 70), o que tornou a condução dificil e digamos que, "não livre de perigos acrescidos".
Para além de uma patinadela do jipe porque apanhou relva na berma da estrada e "bailou", passando por sima de uma pedra mais volumosa, nada mais aconteceu digno de menção.
Á tarde trocámos de driver e coincidência ou não o Gerd apanhou uma subida, o que nestas condições atmosféricas e de piso, também não é pera doce.
Chegámos a Napier, perto do B & B tendo portanto deixado a alta montanha e enveredado por estradas normais, já com vinhas (não sei se sabem mas o vinho da NZ é dos melhores do mundo), pomares e ainda muitas vacas e menos borregos. Isto porque na Ilha Norte houve uma mudança de estratégia dos agricultores, passando a investir mais em vacas do que em carneiros, ao contrário da Iha Sul.
Demos uma pequena volta em Napier, pequena cidade junto ao mar, que todos nós já conheciamos e que foi destruída por um violento terramoto em 1930 e seguimos para o B & B da Rosie.
O Gerd e a Gisela já tinham estado neste B & B que está situado numa quinta no meio do nada, por assim dizer, e com inúmeros borregos, vacas, etc.
Ah e três galinhas.
Mas sobre a estória das galinhas falarei na próxima mensagem.
Para criar suspense....
Beijinhos para a Beatriz e para a Matilda.
Está quase...(onde é que eu já li isto???).





quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ROTORUA

Este dia, 5 de Novembro, foi inteiramente passado em Rotorua, cidade sobre a qual referi na última mensagem "normal", excluindo portanto a que refere o Monte Tongariro e a erupção ocorrida ontem, dia 21 de Novembro (data/hora da New Zealand), mas referi, dizia que daria um "cheirinho" de Rotorua.
Claro que era linguagem encapotada. Isto porque quanto ao cheiro de Rotorua, ele é permanentemente a "ovos podres". Por causa dos incontáveis lagos de água fervilhante com enxofre, fumarolas, etc.
É em suma uma cidade, relativamente pequena mas que vive permanentemente a ferver no seu subsolo.
Depois de um pequeno almoço no B & B fomos vIsotar um paqrue termal (com lagoas de água fervente, buracos com lama, igualmente a ferver, fumarolas de fumo quente, etc. etc.), a cerca de quinze kilometros da cidade.
Fizemos dentro do parque uma caminhada de cerca de 2 horas, o que nos deu para chegar ao fim da visita algo cansados, pois tratam-se de caminhadas com subidas e descidas.
Á tarde voltamos a Rotorua e para além de algumas voltas pela cidade, que alíás todos nós já conheciamos, fomos visitar o Museu da Cidade, que foi inaugurado num antigo hotel há cerca de 2 anos.
Trata-se de um Museu bem organizado que retrata a vida desta cidade de fortissima influencia Maori, assentando basicamente sobre a cultura deste povo que se encontra claramente integrado na vida da New Zealand, contráriamente ao que acontece na Austrália.
Um bom exemplo disso mesmo, da integração, vê-se na equipa nacional de râguebi, que é formada por uma mescla de Maoris e não Maoris: os ALL BLACKS, verdadeira instituição nacional, claramente venerada por todos os Kiwis que é o nickname dos Neo Zelandeses.
Ainda antes de visitar-mos o Museu fomos visitar uma quinta (farm como aqui se diz), onde pudemos ver parte da apresentação das diversas especies de borregos aqui existentes, bem como dos cães que os agrupam nos rebanhos, como poderão ver nas fotos abaixo.
Até á próxima, cabendo aqui referir que hoje é dia 22 de Novembro (aqui), 7,30 da manhã e a TV não fala de outra coisa que não da erupção doMonte Tongariro, de ontem.
Beijinhos para a BEATRIZ e para a MATILDA!!!!



LAST MINUTE - MOUNT TONGARIRO

O que eu tinha previsto aconteceu: O Monte Tongariro perto de Lago Taupo entrou em erupção.
Aliás disse-o aos meus companheiros de viagem: "isto está quase a explodir" (sic). Demorou menos de duas semanas.
Estivemos exatamente no Monte Tongariro no passado dia 8 de Novembro, tendo feito uma caminhada de cerca de uma hora e meia e tendo almoçado no restaurante que dá apoio ao Monte e seus esquidadores.
Nada aconteceu, pelo menos para já, salvo uns alunos de uma escola terem sido apanhados a visitar o Monte. No entanto não houve feridos.
A explosão foi pequena, mas no entanto as cinzas subiram a cerca de 6.000 pés, qualquer coisa como cerca de 2 Km de altura.
Naturalmente que ninguém sabe se haverá, ou não, novas erupções e havendo qual a sua dimensão.
Mas este país é assim mesmo: erupções, tremores de terra, borregos, vacas, montes, vales, etc.
Poderão ver algumas fotos que na altura fizemos.
De referir que este Monte é na Ilha Norte e nós agora estamos no sul da Ilha Sul, portanto a "alguns" Kilómetros do Monte Tongariro. 



domingo, 18 de novembro de 2012

DE COROMANDEL A ROTORUA

Hoje, 4 de Novembro (como sabem escrevemos com atraso), saímos de Coromandel em direção a Rotorua, uma das cidades mais fascinantes da Nova Zelândia.
Depois de um lauto pequeno almoço, como habitualmente acontece nos B & B, e antes de abandonar-mos Coromandel, fomos fazer um circuito num comboio antigo, que passa por linhas verdadeiramente impensáveis para os tempos atuais, mas que nos levam a locais que outrora eram trabalhados pelos mineiros, uma vez que percorre exatamente os mesmos caminhos. O comboio e as linhas têm mais de 200 anos.
As paisagens continuam a ser deslumbrantes com vistas do mar por entre o emaranhado da floresta que o comboio atravessa, em sucessivos cruzamentos, que vai fazendo com outro comboio que saíu do mesmo ponto de partida que nós, só que uns minutos mais tarde. Os comboios andam para trás e para a frente em sucessivas mudanças de linhas chegando a passar um por cima do outro. Claro que através de carris diferentes.
Está aqui um bom exemplo para as nossa camaras municipais rentabilizarem as linhas que têm no seu território, com fins turisticos. Assim estivessem mais interessados - os seus dirigentes - nisso do que em fazer politica e manter posições (para não dizer outra coisa).
Adiante.
Depois disto, seguimos então para Rotorua, não sem antes passar-mos por paisagens que se vão tornamdo um lugar comum de beleza, quer sejam de montanhas, vales ou sobre o mar. Claro que quando são em terra, estão sempre polvilhadas de pontos brancos: são os borregos e as vacas (estas malhadas de preto e branco).
Ainda antes do almoço parámos numa praia e fomos fazer uma caminhada de cerca de uma hora e meia no total, a descer e posteriormente a subir, a Cathedral Cove, uma rocha numa praia.
A caminhada foi dura, mas valeu a pena, pois para além de ver-mos mais um local, só assim acessivel, possibilitou-nos fazer exercicio, para compensar as comezainas que temos tido e as longas horas de automóvel.
Depois disso seguimos para Rotorua, não sem antes comer-mos um almoço frugal, como habitualmente fazemos, sendo certo que essa frugalidade é compensada ao jantar, das mais diversas formas...
Chegamos a mais um B & B situado a cerca de 2 Km do centro de Rotorua. Trata-se de uma casa de uma Familia de que Vos falarei mais em pormenor no próximo post, mas sempre Vos digo que essa Familia é fundamentalmente  constituida por um casal: a Senhora com algum ar de antiga aristocrata, o Senhor com ar de "cientista" e literalmente invisual. Ainda uma filha de cerca de 35 anos com problemas cerebrais e um cão-guia, Labrador, preto, de nome Enzo.
Simplesmente fantástica esta Familia, quer do ponto de vista moral, quer organizacional.
Este é um cheirinho de Rotorua.
Depois explico porquê!!!
Até á próxima e beijos para a BEATRIZ e a MATILDA.




sexta-feira, 16 de novembro de 2012

DE PAHIA AO COROMANDEL

São quase dez da noite, hora local em TE ANAU no sul da Ilha Sul, portanto 9 da manhã em Portugal.
Ótima hora para publicar mais um post.
Este é referente ao 3º dia desta fabulosa viagem pela Nova Zelândia profunda, de campos, montanhas, rios e vales, povoados de milhões de borregos e ovelhas, bem como de vacas de leite e "de beef", taal como de veados (em menor quantidade) e alguns lamas.
Depois de chegar-mos do cruzeiro, se assim se pode chamar, á Bay of Islands, fomos ao Bed & Breakfast recolher o jeep, para fazer-mos uma caminhada (de jeep, claro) de cerca de 500 Km.
Fomos preferencialmente por estradas secundárias, percorrendo montanhas e descendo a vales, todos eles,tal como as montanhas explodindo de verde.
Por largos kilómetros fomos paralelos ao mar de um azul turqueza indescritível, obrigando-nos amiudadas vezes a parar, para contemplar as paisagens e roubar pedaços delas através das máquinas de fotografar e câmara de video, sendo que não há forma de recolher nestes aparelhos, os diversos angulos, com que pessoalmente conseguimos ver as coisas.
Na realidade, não se ocnsegue imaginar as subidas e consequentes descidas que temos que fazer a velocidades que fariam as delicias de um caracol, é certo, mas que pouco superiores são ás que um atleta de primeira grandeza consegue fazer: curvas onde a velocidade aconselhada, não ultrapassa os 15 ou 25 Km..Imagine-se.
Lá chegámos ao Coromandel, uma pequena vila, dedicada ao turismo, sobretudo aquático e paisagistico.
Depois de procurar-mos um pouco, encontrámos o B & B que atempadamente tinhamos reservado e onde nos aboletámos.
Mais uma familia, desta vez inglesa, mas que emigrou para a NZ há cerca de trinta anos.
Cabe aqui realçar que fomos jantar a um restaurante no centro de Coromandel e que comemos umas ostras locais, perfeitamente deliciosas.Eu nunca tinha comido ostras tão gordas.
Oferecemos mais uma foto, desta vez de uma casa de banho publica que é um monumento e que foi desnhada e criada por um artista austriaco.
Na realidade digna de se ver ( e utilizar, claro).

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

BAY OF ISLANDS

No dia seguinte cerca do meio dia, 11 da noite do dia anterior em Portugal, embarcámos rumo á Bay of Islands, que como o nome indica é uma enorme baía repleta de pequenas, algumas, noutras nem tanto, ilhas.
Sejam grandes ou não tão grandes há uma verdade insofismável: todas elas são de uma rara beleza, todas elas são hiper povoadas de pássaros de multiplos tamanhos, cores e formas de bico diferentes entre si, consoante a ave se alimente em terra ou no mar.
Numa das ilhas foi proposto aos passageiros, cerca de 30 no total se queriam desembarcar, para usufruirem de diversas atividades,nomedamente canoagem e caminhadas a pé na ilha.
Raros foram os que não desembarcaram.
Nós, naturalmente também desembarcámos e fizemos uma caminhada na ilha, não muito grande, mas bastante dura, dado que se tratou se subir a um look out e que para se alcançar tinhamos que subir dezenas e dezenas de degraus por uma escadaria de madeira.
Realmente bastante duro.
Porém a vista compensou largamente a dureza da subida.Largamente, de resto.
Descemos, depois fizemos mais uma caminhada pela praia onde nos divertimos com uma estrela do mar que tinha ficado na areia "em seco" e que depois devolvemos ao mar. Depois  regressámos ao barco, tendo sido os ultimos a fazê-lo.
Passámos a noite a bordo, num camarote pequeno, mas suficiente para nos dar o conforto indispensável, nestas situações.
No dia seguinte, regressámos ao nosso jipe, para seguir-mos viagem neste fabuloso país.
Mais umas fotos, só para aguçar o apetite.



Até á próxima.

NOVA ZELÂNDIA

Com "algum" atraso começo a escrever algo sobre esta viagem, combinada e programada há mais de um ano. Foi-o na Oktoberfest de Outubro de 2011 em Munich, onde fomos, convidados pelos nossos Amigos Gisela e Gerd.
Escrevo este primeiro post sobre esta viagem, que até agora se tem revelado fabulosa, a bordo do Interislander, um ferryboat que nos está a transportar numa viagem de 3,5 horas, entre a ilha Norte a ilha Sul.
Voltando um pouco ao inicio.
Saímos de Lisboa no dia 30 de Outubro com destino a Munich na Companhia do Gerd e da Gisela. Aqui separámo-nos tendo nós seguido para Banguecoque e a seguir para Singapura  para finalmente daqui seguir-mos viagem para Auckland.
Os nossos Amigos em Munique separaram-se de nós tendo seguido para Hongkong e daí seguiram para Auckland.
Aqui chegados já o Gerd e a Gisela estavam á nossa espera (chegaram uma hora antes de nós), com o jipe que já tinham ido levgantar.
Em Auckland, onde chegámos apenas no dia 1 de Novembro, fomos almoçao ao Parnel, um elegante bairro dentro da cidade e daí seguimos para PAHIA no norte de Auckland (cerca de 200Km a norte), onde nos instalamos no primerio dos muitos Bed & Breakfast onde iremos ficar nesta vigaem.
Fomos recebidos, como é norma neste tipo de alojamentos, por uma simpática Senhora, proprietária da casa, a qual nosproporcionava uma magnifica vista sobre a Bay of Islands, para onde fomos no dia seguinte, tendo passado a noite de um barco, onde fizemos um mini cruzeiro de pouco mais de 24 horas.
Mas isso ficará para um próximo post.
Vou mostrar duas fotos deste primeiro dia, sem prejuizo de mais tarde elaborar um album devidamente ordenado com as fotos da viagem.
Isto é apenas um aperitivo.
PS-entrámos agora no estreito de Cook (entre a Ilha Sul e a Ilha Norte) e o ferry já abana um pouco.
PS 2- Só no dia 12/11/2012 é que a mensagem pode ser publicada uma vez que o wirelees do ferry se perdeu.
PS 3-Beijinhos para a BEATRIZ e para a MATILDA.