quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

DUNEDIN A MIDLEMARCH BY TRAIN

Mais um dia a levantar-nos bem cedo, pois tinhamos que apanhar o comboio ás 7 h da manhã para fazer-mos uma fantástica viagem de comboio.
Foram apenas 58 Km mas que valeram para e por uma eternidade.
Um comboio confortável mas como os de antigamente.
Atravessar montanhas, percorrer desfiladeiros onde nada mais viamos do que montanhas alcantildas atapetadas de giestas amarelas - as nossas flores de Maio que aqui, porque as estações são ao contrário, florescem em Novembro - cursos de água, por vezes rios que se despencavam furiosamente de altas montanhas, cujos caudais eram alimentados pelo degelo das neves, pontes que á primeira vista nos pareciam impossíveis de aguentar com o peso do comboio,  que não raras vezes não podiam ultrapassar os 15 Km hora.
Paisagens e vistas impossíveis de desfrutar de outra forma, uma vez que raras foram as estradas, eram mais caminhos, que se viam do comboio.
Vastas zonas polvilhadas de borregos no seu afã de permanentemente comerem a erva que lhes dará aquela lã carateristica da Nova Zelândia e simultâneamente aquela carne, que eu não tolero, mas respeito, está bom de ver, e porque os meus Companheiros de viagem se perdiam, naqueles lautos jantares.
Fotografias imensas, tiradas por todos os viajantes nas passagens inter carruagens, cabelos ao vento, pois apesar do comboio ir devagar, a deslocação do ar existia e fazia vento e frio.
Por fim chegámos a Midlemarch, que mais não é que o final da linha e onde se acotovelam vendedores de casacos, carapuços, camisolas, casas tipicas da região em miniatura - lá comprámos mais uma para a coleção da Marina, etc., etc. Aqui como em qualquer parte do mundo o turismo também tem disto.
Depois umas fotos pendurados no comboio a fazer as macacadas do costume.
Após esta meia hora de paragem, o regresso a Dunedin e um almoço com umas cervejolas, desta vez.
Cidade pequena, que se espraia junto a um porto, e que estende em ingremes e dificeis subidas.
O B & B era no alto de uma colina e tinhamos parado o jipe, para passear e tirar umas fotos.
Á noite voltamos para baixo para jantar num restaurante chinês e decidimos vir a pé ,não nos lembrando que tinhamos que voltar a subir.
Foram trinta minutos verdadeiramente penosos, uma vez que estavamos a falar de uma subida com uma inclinação de mais de 11%.
Realmente violento ao ponto de ter-mos que parar!!!!
E aviagem está quase a terminar, indo nós a caminho de completar a volta á NZ!!!
É pena, mas tem que ser, até porque as saudades dosNetos o nosso caso Netas, começam a apertar.
Mais umas fotos.














domingo, 17 de fevereiro de 2013

DE INVERCARGILL A DUNEDIN

Estávamos a 20 de Novembro de 2012.
Saímos cedo de Invercargill depois de um bom pequeno almoço e dirigimo-nos para Dunedin, ainda mais para Sul.
Foi uma viagem de constantes paragens para fotos, para explorações de paisagens, para caminhadas onde apesar de ir-mos de jipe este não podia chegar.
Bordejamos, de manhã o mar.
Tempo soalaregn, mas frio, não esquecer que estavamos mesmo no "fim da Ilha Sul", chegando inclusivamente ao ponto mais "próximo" da NZ com o Polo Sul. Isto não obstante ter-mos cerca de 4.000 Km a separar-nos.
Tivemos um encontro, numa das paragens, de 1º grau com leões marinhos, que devem ter pensado" o que estas pestes querem de nós?" tal o desprezo a que nos votaram....
Continuamos e fletimos um pouco mais para o interior para procurar um restaurante para tirar-mos a barriga de misérias.
Lá descobrimos um, extremamente simpático.
Qual não foi o nosso espanto quando vimos em exposiçãouma medalahas dos Jogos Olimpicos que tinham decorrido em Londres.
Questionámos ao moço, que tinha ares de dono do restaurante a que referiam as medalhas e ele lá nos disse:foi a minha irmã que as ganhou este ano em Londres nos Jogos Paralimpicos e é ela que estána cozinha a fazer o V/ almoço.
 Trata-se de um moçoila que as ganhou, mais as suas companheiras em ciclismo na classe tandem.
Bem insitiu o rapaz para que eu tirasse uma foto com elas postas.
Por respeito e porque nunca me armei naquilo que não sou - como todos deviam fazer, entenda-se - não o fiz. Porém não resisti a tirar uma foto.
Lá prossegimos depois do frugal almoço e percorremos mais estradas com frequentes paragens para ver-mos as habituais paisagnes e para percorrer-mos um longo e acidentado caminho, a pé para vermos as Niagara Falls.
Bonito, muito embora, claro está, nada tenha a ver com as originais na fronteira EUA/CANADÁ.
Por fim lá chegámos a Dunedin (diz-se denidim) e fomos como habitualmente á procura do B&B onde jantámos, não sem antes ser-mos presenteados com um copo de vinho branco e uns aperitivos fantásticos e ter-mos tido depois um jantar, feito de encomenda com uma carne fabulosa: para uns borrego, para mim porco.
Fabuloso o jantar e toda a envolvência que o casal criou á volta do mesmo.
Recomendável!!!!






STEWART ISLAND

No dia seguinte separámo-nos da Gisela e do Gerd e fomos, a Marina e eu a Stewart Island.
Antes disso: Invercargill é uma pequena cidade, na NZ todas as cidades, ou quase, são pequenas, só que Invercargill nada tem para ver: uma duzia de ruas com casas de um lado e do outro e pouco mais.
Ás 7 da manhã fomos para o "aeroporto", também ele pequenissimo e apanhámos um "teco-teco" daqueles que têm meia duzia de lugares, um piloto e nada mais.
A viagem foi curta, cerca de 60Km apenas. Toda sobre o mar que separa a mainland desta pequena ilha com duzentos ou trezentos habitantes, uma esquadra de policia que funciona na própria casa do policia, três restaurantes, e um pequeno hotel, de que já nem recordamos o nome e onde almoçámos.
De resto a ilha serve e bem para fazer longas caminhadas por florestas muito densas e tem praias, extremamente ventosas e onde fazia um frio de rachar.
Trata-se de uma ilha extremamente acidentada, com subidas ingremes (e consequentes descidas, já agora) de deixar uma pessoa com a lingua de fora, logo que começamos a subir, pois existem inclinações de 15 % e mais, ainda.
De todo o modo foi um dia bem passado e onde ainda tivemos oportunidade de ver fotos de há cerca de 75 anos, que retratavam a vida das gentes daquela altura e que se dedicavam á pesca, especialmente da baleia.
Cerca das 5 da tarde apanhámos o "avião" de regresso a Invercargill, onde no respetivo aeroporto nos aguardavam os nossos Amigos e Companheiros de viagem. Aliás eles não foram connosco,uma vez que no ano anterior já tinham visitado a Stewart Island e ver a ilha duas vezes deixa de ser prémio, para passar a ser castigo.
Topam?





DOUBTFULL SOUND A INVERCARGILL

Voltemos á New Zealand.
Para quem já não se recorda e não lhe apetece voltar à anterior mensagem sobre a NZ recordo que estavamos a 18 de Novembro.
Cerca das 12 horas aportámos, provindos do Doubtfull Sound ainda "abananados" pela beleza do lugar, calma, silêncio e espaço de meditação.
Pegámos de novo no nosso jipe que estava intocado, como aliás neste País é normal, pois é na realidade um dos países mais seguros do mundo e dirigimo-nos mais para sul em direção a INVERCARGILL.
Desta feita guiámo-nos por estradas interiores e na sua maioria de terra batida, pois tinhamos que fazer algumas experiências mais ou  menos loucas com o jipe.
Partimos á descoberta confiando cegamente na "menina" do GPS com as suas mensagens iritantes e repetitivas, sobretudo quando nos esticávamos um pouco mais no acelerador.
Continuamos a ver paisagens fabulosas, todas elas atapetadas do verde da erva, onde milhares (dezenas?centenas?) de vacas pastavam e se auto deslocalizavam a caminho das ordenhas, sempre por caminhos devidamente assinalados por fios cor de laranja e que dentro de si transportavam pequenas cargas eletricas, por forma a que quando os animais lhes tocassem - já não tocam, claro - voltassem ao caminho normal, uma vez que elas próprias vão sózinhas á ordenha e regressam posteriormente, também sózinhas, de novo para os seus pastos.
Numa altura estivemos parados cerca de meia hora á espera que suas excelências passassem, até que as interrompemos pois era a nossa vez de ir para o nosso "pasto", ou seja à nossa vida.
Grande espetáculo, sem dúvida.
Invercargill fica situada no extremo sul da Ilha Sul, sendo que é uma muito pequena cidade embora com um pequeno aeroporto.
Aliás ali perto fica situado o ponto mais perto do Polo Sul, da Nova Zelândia.
Lá demos com o B & B e inicialmente pareceu-nos que as pessoas eram de grande antipatia. Porém devia ser, constatámos posteriormente,uma atitude de auto defesa, pois passadas as primeiras impressões, passaram a ser extremamente simpáticas (o casal) e afáveis, como habitualmente todas as pessoas dos B&B tinham sido.
Inclusivamente trataram de nos arranjar um restaurante, bom, mas com um péssimo serviço, cuja proprietária nos veio buscar a casa e depois do jantar nos veio trazer, assim como a outras pessoas, fazendo distribuição de Clientes ao domicilio, conseguindo assim com que os seus clientes fiquem além de fidelizados possam beber com mais á vontade.
Quanto ao serviço, foi de facto mau, ao ponto da moçoila que nos estava a servir ter colocado a nossa garrafa de vinho no chão (!), porque a mesa era pequena para tanta loiça.
E foi assim que resolveu o problema!
Fantástico. Nunca tinha visto, mas estamos sempre a ser surpreendidos.
No próximo dia haverá mais. E hoje haverá mais umas fotos.