Vou fazer uma pequena alteração na sequência das mensagens, pois quem tem feito o favor de acompanhar o blogue, lembrar-se-á, que estivemos em Adelaide, fomos dois dias a Kangaroo Island e voltámos a Adelaide.
Assim impor-se-á que relatemos, dentro do que nos é possível, a nossa experiência em Adelaide, deixando para depois disso o relato dos dois dias que passámos em Kangaroo Island, pois estes dois dias requerem um tratamento especial.
Deixámos no ar as nossas dúvidas sobre Adelaide. Hoje , com mais propriedade poderemos emiti-la uma vez que se baseia em dia e meio de estada e não apenas em meio dia, como antes seria, se a tivéssemos então emitido.
Se tínhamos duvidas, hoje estão um pouco mais esclarecidas. Ou seja, Adelaide não é uma cidade feia, mas também não se pode dizer que seja bonita. É uma cidade que se visita, mas não se poderá dizer que seja uma cidade, onde se encontre um motivo para voltar.
Já os seus arredores são, claramente bonitos, nomeadamente Glenelg a apenas 10 km de distância, que nem uma boa praia e uma enorme animação (estivemos lá no sábado).Funcionará para Adelaide como o Estoril funciona para Lisboa, mas Glenelg com uma diferente para muito maior animação, no sentido estrito de actividades desportivas, nomeadamente campeonatos de voleibol de praia, bem como actividades para miúdos. Muito bem aproveitado sem sombra de dúvida.
Já no lado oposto da cidade, para além da cadeia de montanhas que a norte da cidade se estendem e onde são cultivadas as vinhas que produzem o Adelaide Hills, existe uma outra cidade, ao contrário de Glenelg, no campo portanto, chamada Hahndorf.
Esta cidade, tipicamente alemã, com os seus recantos bem encantadores, com as suas casa em madeira, com as suas típicas lojas, de relógios, de doces, de souvennirs, alguns delesde gosto duvidoso naturalmente e também com as suas cervejarias com cerveja alemã…uma delicia.
Esta cidade foi fundada por um emigrante alemão que lhe deu o nome, pois o primeiro nome do Senhor era Hahn, em 1836. Há aliás, uma cervejaria que tem o nome de todos os primeiros emigrantes provenientes da então, Prússia -hoje Alemanha – bem como as suas profissões e barcos onde chegaram á Austrália. Chama-se a isto respeitar o passado, projectando o futuro.
Nesta pequena volta que demos, e quando regressámos a Adelaide percorrendo as montanhas que a norte a delimitam, voltámos a ter a oportunidade de ver cerca de 10 ou 12 koallas no seu mais puro estado selvagem, quase todos a dormir como aliás fazem durante vinte horas, diariamente.
Não vou terminar, sem antes vos referir a loucura que passa em Adelaide e nesta zona da Austrália, por causa do Tour Down Under, que se inicia amanhã, dia 17 de Janeiro. Todos os ciclistas e respectivo staf estão instalados no hotel onde estamos, por isso imaginem o movimento, sobretudo quando o Lance Armstrong aparece, sendo que atéos outros ciclistas lhe tiram fotografias.
Enfim, Adelaide não é nem feia nem bonita, como antes disse, mas não foi nenhuma desilusão.
Amanhã voltamos a Sydney de avião, iniciando assim a viagem de regresso, sendo que ainda vamos demorar uns dias a chegar, dias esses em que não teremos acesso á internet, pelo que vamos interromper a emissão destas mensagens, ficando a promessa de acabar-mos o trabalho.
Até á próxima.
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