

Saímos relativamente cedo de Yanakie com a dúvida sobre onde íamos dormir, pois era um dos locais onde nada tínhamos marcado. Claro que sempre teríamos o carro para dormir…
Foi uma viagem curta, para o habitual, uma vez que fizemos apenas 234 km, tendo à última da hora alterado o trajecto inicialmente traçado, uma vez que nos pareceu que com o novo trajecto iríamos poupar alguns kms, e poupámos, e além disso nos iríamos aproximar um pouco do mar, o que obviamente também aconteceu.
De qualquer modo o caminho nada tinha de especial, salvo algumas paisagens marítimas já com “algum valor” e para além disso ter-mos tido a oportunidade de ver a enormidade de floresta ardida em Fevereiro e Março do ano passado nos “Bush fires” de que certamente se recordarão.
Chegámos cedo a Phillip Island, depois de ter-mos passado por Inverloch, Wonthaggi, Kilcunda, San Remo, Newhaven.
Aí chegados, dirigimo-nos de imediato ao posto de turismo, que aqui na Austrália funciona impecavelmente, mesmo nas grandes Cidades.
Depois de questionar-mos se nos podiam ajudar a encontrar alojamento, imediatamente se puseram em campo, através da net e 15 minutos depois tínhamos escolhido um B & B, mesmo no centro de Cowes, a maior vila de Phillip Island. Impecável.
Demos umas voltas em P. I. que mais não é do que uma estância balnear, mas onde não se cometeram quaisquer agressões ao ambiente, nomeadamente ao nível da construção, pois não há prédios de mais de dois andares e mesmo esses, poucos, estão como que escondidos e no fim da vila de Cowes.
É aqui em P.I. que se dá a Penguin Parade. Porém não a fomos ver porque a hora não é a melhor (nesta altura cerca das 9 horas da noite, que é quando os pinguins regressam do mar). Vamos tentar ver em Kangaroo Island.
Fomos, no entanto ver um parque de vida selvagem, onde estavam três ou quatro dúzias, por assim dizer, de animais, tais como cangurus, koalas, wombats, raposas voadoras diabos da tasmânia (o animal mais estúpido que há, pois se não tem nenhum da sua espécia com quem lutar, luta com ele próprio, mordendo-se e por vezes auto mutilando-se), e pouco mais.
Para terminar sobre Phillip Island: é o fim, ao sul, da Austrália e é hoje uma península, pois foi construída uma ponte entre “o continente” e a ilha, tornando-a portanto uma península.
No dia 7, dia seguinte portanto, levantamos ferro em direcção a Melbourne, onde também chegámos cedo, cerca do meio-dia.
E ao chegar devemos ter apanhado a nossa primeira multa, pois meti-me por uma auto-estrada á espera da portagem quando me apercebi que a cobrança das portagens é feita antecipadamente, não havendo portanto via verde, portageiros, etc. Vamos ver o que acontece.
Melbourne é uma cidade, do que já vimos, maior do que Sydney: avenidas maiores, mais largas, cidade mais moderna, dentro do que se pode considerar antigo na Austrália, dado que é um país recente (cerca de 200 anos).
Nas primeiras impressões não nos parece tão bonita quanto Sydney, longe disso, é porém uma cidade “arejada”.
Vamos ver o que nos reservam os próximos dias, antes de tirar-mos as conclusões finais.
Até á próxima.
Olá!
ResponderEliminarMuito agradavel ver-vos assim tão joviais e quentinhos quando aqui estão 5 graus! É engraçado ver assim uma Australia mais selvagem do que citadina, vocês é que sabem!
A tia Quina e o Horaças enviam beijinhos e desejam-vos um resto de férias ainda mais excelente do que têm tido até agora. Os meus tios vão passar cá este fim de semana com os meus Pais e se conseguir amanhã mostro-lhes as fotos. Acredito que a Claudia já tenha mostrado mas nunca é demais.
Beijinhos, abraços e divirtam-se o mais que puderem.
Bruno