sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

FINALMENTE EM SYDNEY

DIA 3º CORRESPONDENTE A 30 DE DEZEMBRO DE 2009

Depois de 14 horas de voo, cumpridas religiosamente, ou seja o avião saiu “á tabela” de Los Angeles, para one tinhamos seguido de San Francisco e chegou “á tabela” a Sydney e sem qualquer incidente, salvo a habitual dificuldade em dormir, preparámo-nos para pelo menos uma longa hora de espera para completar as formalidades alfandegárias que por estas bandas, não sendo tão rígidas como nos E.U.A. também estão longe de ser uma pêra doce.

Porém há alturas de sorte. No avião já não sei porque motivo uma hospedeira (já bem velhota, como são quase todas as dos voos de longo curso), meteu conversa perguntando-nos de onde éramos, para onde íamos (o avião ainda prosseguia para Melbourne), enfim aquelas banalidades habituais. Lá lhe dissemos que éramos de Lisboa, ao que nos respondeu que conhece bem, pois fez durante anos a carreira Nova York - Lisboa.

Passados uns momentos apareceu-nos com dois papéis azuis, espécie de salvo conduto, que nos deu prioridade absoluta nas formalidades alfandegárias, sobre centenas de pessoas (tinha chegado um outro voo de Singapura), tendo reduzido essas formalidades ao mínimo indispensável e fazendo-nos gastar com essas formalidade, no limite cinco minutos!!! Fabuloso, pois este é um momento extremamente aborrecido, sobretudo depois de voos de tão longa duração.

Recolhemos a bagagem, vinha completa, e seguimos para o hotel onde chegámos ás 9 horas, tendo também aí tido a sorte de nos fazerem de imediato o chek in pois o quarto estava livre, o que nos permitiu tomar um banho arrumar as coisas e ás 10,30estar-mos de novo na rua, para ir “trabalhar”.

Primeiro trabalho: ir tratar do acesso á internet e ao telefone móvel. Já temos cartões pré-pagos, porém na internet não a consegui instalar (claro que estou muito longe de ser entendido na matéria), pelo que amanhã terei que voltar a tratar disto. Quanto ao telefone, já temos um número da Austrália e que é: +61405584135 . Quem quiser, telefone-me…

Posto isto fomos sentir o cheiro de Sydney, para ver se estava igual ao que tínhamos deixado há precisamente dois anos. Está, mas com uma diferença: mais refinado, pois há muito mais gente nas ruas, ouvem-se mais idiomas estranhos, misturados com um inglês nem “americano” nem “britânico”; Vê-se muito mais gente a correr de um lado para o outro para tentar chegar a todo o lado, pois são dois/três dias que têm para estar em Sydney antes da passagem de ano, motivo principal que as trouxe cá (como aliás a nós).

Estão em Sydney cerca de1,5 milhão de visitantes extraordinários, o que dará a ideia do crescimento exponencial de população, que no dia 1 de Janeiro de 2010 desaparecerá como que por encanto. Como aconteceu em 2007 e como se repete todos os anos.

Sydney, está menos bonita que noutras alturas, mas também isso e coisa de três ou quatro dias. E está menos bonita, para poder continuar a ser bonita: na zona do estuário, Ópera, Jardim Botânico, Circular Quay, Darling Harbour, enfim em toda a zona envolvente da Harbour Bridge existem vedações para evitar que as pessoas de encontrarem um sitio melhor para ver o fogo de artificio, destruam o que tanto trabalho dá a manter.

Acho que vale a pena ver estas vedações, por três dias.

Á noite fomos jantar ao Meet & Wine, em Cockle Bay que fica mesmo em frente á varanda do nosso quarto.

Foi a terceira vez que lá fomos e como habitualmente jantámos umas ribs de porco, acompanhadas com um branco de Hunter Valley absolutamente fabulosas, as ribs, muito bom o vinho.

Amanhã espera-nos um outro dia, que terminará estou certo da melhor maneira: despedimento de um ano e acolhimento do outro.

Como todos os anos…

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