segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

MELBOURNE a PORT FAIRY













Finalmente chegou o dia para ir-mos fazer a Great Ocean Road. Antes disso mais um episódio interessante.


Na véspera questionamos no Hotel se para ir-mos para a GOR e consequentemente sairmos de Melbourne íamos utilizar a City Link, que é uma auto estrada com cobrança de portagem virtual e que se leram a nossa entrada em Melbourne, nos vai obrigar a pagar uma multa que agora sabemos ser de 100 dólares australianos, mais os encargos, mais a portagem que não pagámos, enfim tudo junto dará uns 150 dólares, porque não sabíamos como funcionava e não compramos via net a autorização de utilização. Lá nos disseram que sim, que íamos utilizar e portanto comprámos o passe, no valor de 12,5 dólares.


Claro que não utilizámos a tal city link pelo simples facto de que para ir-mos para Geeolong e posteriormente para a GOR não precisávamos.


Ou seja, quando precisamos não compramos passe e somos multados, já quando não precisamos, compramos e não usamos… Desgraças quês os turistas sofrem.


Lá fomos e fizemos a primeira paragem de muitas que iríamos fazer durante a viagem em Torquay. Estávamos a tirar umas fotos quando alguém se nos dirigiu num português perfeito com um “bom dia”. Claro que era um português residente na Austrália, (foi o segundo que se nos dirigiu, tendo o primeiro sido em Phillip Island, tendo-nos inclusivamente convidado para almoçar em Melbourne, só que não nos foi possível aceitar), que nos reconheceu porque o nosso Ferrari tem num das janelas a bandeira de Portugal.


Prosseguimos em direcção a Anglesea onde começa a Great Ocean Road e começam paisagens de facto impressionantes, pois avistam-se dezenas de km da estrada sempre a ver o mar, que estava calmo, pois a maré estava vazia, e com rochas a pique sobre o mar. Do lado direito vêm-se nas localidades por onde passámos, como por exemplo, Lorne, Kennet River, Apollo Bay, etc. etc., casas de um gosto inexcedível e com grandes e amplas vidraças que permitem aos residentes estar em casa e ver permanentemente o mar.


Naturalmente que ao longo da GOR fomos fazendo diversas paragens porque os Look Out são mais do que muitos, sendo que os mais importantes, terão sido o inicio da Great Ocean Road devidamente assinalado com um monumento e um arco, bem como os Doze Apóstolos, formações rochosas que estão perto da costa mas permanentemente rodeados de água. Não sabemos porque se chamam os Doze Apóstolos, mas vou quando tiver um pouco de tempo tentar informar-me.


Uma outra formação rochosa bem interessante, é a dita Ponte de Londres que se situa na Baía dos Mártires, assim chamada porque foram inúmeros os veleiros que ali naufragaram.
Em resumo, é facto um uma estrada com vistas fabulosas e indescritíveis e que vale a pena ver, se se decidir visitar esta parte da Austrália. São cerca de 100 km da GOR junto ao mar mas que valeram os 413 que tivemos que fazer de Melbourne a Port Fairy, onde dormimos num B & B bem simpático.


Antes disso passámos e parámos em Warrnambool, antiga terra de pescadores de baleias e que hoje são seus defensores, tendo inclusivamente um hospital para estas. Tentámos visitá-lo (claro que se situa no mar), mas estava vazio.


É também, hoje por hoje, uma terra de fabrico de queijo – que não provámos – e que tem um estádio, provavelmente de râguebi e soccer (assim se chama por aqui o futebol), denominado MILK STADIUM. Apropriado o nome, sem dúvida.


Em Warrnambool tentámos visitar uma denominada Maritime Village que como o nome indica mais não é do que a recriação do que era a localidade antigamente com as suas lojas, que vão desde o torneiro de madeira, passando pelo relojoeiro, banco, loja de roupas, etc. etc.. Bem feito.
Porém não a pudemos visitar porque estava fechada, mas logo ali, decidimos visitá-la na manhã seguinte pois afinal Port Fairy, onde íamos dormir distava apenas 30 km dali, pelo não era grande esforço. Assim fizemos.


Para o final do dia estava-nos reservada mais uma maratona para tentar encontrar sitio para jantar como tinha acontecido há dias. Na província, na Austrália e em especial ao Domingo, fecha tudo pelas 8 da tarde.


Procurámos, procurámos e já estávamos a entrar em transe, porque não há turista de barriga vazia e sem beber uma garrafinha de bom vinho australiano – apenas ao jantar, porque mais uma vez fui controlado e mais uma vez tinha 0,0, como de resto tinha que ter – mas não há turista de barriga vazia, dizia, mas finalmente lá descobrimos um restaurante chinês onde comemos bem.


Hoje vou publicar umas fotografias pois a GOR bem merece. Isto sem embargo de mais tarde colocar todas as fotos num álbum.


Até à próxima.

1 comentário:

  1. deixei-vos um comentário no dia 3, enganei-me queria deixar aqui, mas se puderem dêem lá uma espreitadela.....beijinhos

    sobrinha cátia

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