domingo, 5 de agosto de 2012

FÉRIAS DE 2012

Há dias que nada escrevia, dado que tenho andado um bocado para o preguiças. Nã, (é mesmo assim), no trabalho, não, pois essa foi doença que nunca me atacou.
Aliás julgava eu, e não só, que quando saí da Victoria (espero que recupere o lugar que justamente já teve entre as melhores seguradoras a operar em Portugal e agora que o presidente da comissão liquidatária já fez o seu trabalho, deixando-a de rastos, acredito que sim, que vai recuperar. Aliás pela parte da Segursintra, sem perder de vista quem nos ajudou, pois não cuspimos no prato da sopa, tudo estamos a fazer para dar o nosso pequeno contributo, nesse sentido). Adiante, que não é de trabalho que Vos quero falar.
Hoje quero falar-vos de férias, viagens, passadas e futura.
Na realidade eu e a Marina, temos viajado bastante, muito acima da média nacional, pois conhecemos e/ou estivemos em cerca de 60 países. Somos neste aspeto umas pessoas de sorte. De sorte e de muito trabalho, se fazem o favor.
A Cláudia, infelizmente connosco, ou seja quando vivia na nossa companhia, teve poucas oportunidades de nos acompanhar, por um lado porque muitas das viagens que eu e a Marina fizemos, foi, da minha parte, meio em trabalho, meio em lazer. Logo aí perderam-se diversas oportunidades de a Cláudia nos poder acompanhar.
Ainda assim tivemos o previlégio de desfrutar da sua companhia, á Jamaica (viagem do diabo, pois quase que dávamos a volta ao mundo para lá chegar, Lisboa, Nova Iorque, Miami, Jamaica uf...hoje vai-se direto Lisboa, Jamaica), numa viagem pela Europa, chegando á Alemanha e á Suiça, de automóvel (pela minha parte, uma das melhores viagens que fiz, onde eu a minha Filha e a Marina, nos divertimos, brincámos, vimos homelesses a apanhar gatos para comer [Lyon, França], vimos uma perseguição policial em Estrasburgo, tivemos imensa dificuldade em arranjar local para dormir em Lucarno, onde fiz uma "birra" por causa de um janter que só de olhar para o (meu) prato dava vómitos, " roubámos" rebuçados, para o "irmão" dela, nos hoteis Campanille. Uns rebuçadps deliciosos, lembras-te Cláudia? Em suma para mim, uma viagem inesquecivel. Tivemos ainda o previlégio de ter a sua companhia numas férias na Nova Caledónia, no outro lado do mundo, onde estivemos numa ilhota onde não havia um único veículo motorizado, salvo um ou hidrócopetero, que de vez em quando lá ia, para além de me ter acompanhado numa viagem á Finlândia, onde fui em trabalho, numa altura em que apenas havia duas/três horas de sol, pois o resto era noite.
Tenho a certeza de que nais do que as férias, que essas viagens contribuiram para a sua cultura e formação intelectual.
Boas recordações.
Não era exatamente disto que Vos queria falar, mas este teclado é - como muitas pessoas - descontrolado e vai, ás vezes, por caminhos invios, sem pedir licença a ninguém.
Desculpem e prossigamos.
Hoje queria começar a falar-vos das férias que vamos ter a partir de 30 de Outubro.
Vou procurar, periódicamente dar-vos a conhecer os locais onde na companhia dos nossos AMIGOS Gisela e Gerd, iremos estar.
Vamos os quatro numa fantástica, a avaliar pelo programa que fizemos (mais o Gerd do que eu), á Nova Zelândia.
Esta viagem foi combinada em Munich, na Oktoberfest do ano passado, onde estivemos a convite deles.
Vão ver que vai ser realmente fantástica esta viagem, apesar de naturalmente cansativa. Mas todos sabemos (ou quase, ou quase, que para chegar ao mel é preciso, primeiro, passar pelas abelhas...).
Por hoje vou apenas dar-vos nota de uma curiosidade. Vejam esta palavra:

Taumatawhakatangihangakoauauotamateaturipukakapikimaungahoronukupokaiwhenuakitanatahu

Fácil de pronunciar, não é?

Perguntarão, Vocês, os que têm pachorra para [me] ler: mas o que é esta parvoíce?
Pois bem não é nehuma parvoíce! Esta enorme palavra está escrita em Maori e podia pensar-se que se refere a algo nobre e magnificente, como um palácio opulento ou um deus todo-poderoso de uma civilização remota. Nada disso: é apenas o nome de uma pequena colina situada na baía de Hawke, na Nova Zelândia!!!, e significa literalmente:

O cume da colina onde Tamatea, o homem de joelhos grandes, o escalador montanhas, o comedor de terra, o viajante, tocou flauta nasal para sua amada. 85 caracteres. Ufa! Mas pesar do nome tão poético, o local nada tem de especial. Não deixa por isso de ser explorado como atracção turística pelo governo neozelandês.

A cidade com o nome mais comprido do mundo
                                                                      
                                   


                                     



Procurarei transmitir-vos mais curiosidades, sobre este magnifico País e o seu explêndido povo, trabalhador, organizado, simpático e sobretudo, resiliente ás adversidades fisicas do meio onde vive.

São estas coisas, esta capacidade de análise, esta cultura, esta educação, este respeito por outras formas de pensar, que as viagens, desde que aproveitadas não só para "ver", mas antes também para analisar, conversar e trocar ideias, que as viagens, dizia, nos dão.

Até á próxima.





                                                               

Sem comentários:

Enviar um comentário