terça-feira, 30 de novembro de 2010

VIETNAME - DAY 4




Antes de "ir-mos" ao Vietname, própriamente dito, deixem-me dizer-vos que hoje estou de castigo em casa.


Primeiro porque estou à espera de um técnico que venha tentar arranjar o aquecimento da casa, uma vez que, quando é mais preciso, decidiu avariar-se, vá-se lá saber porquê. O técnico que era para ter vindo de manhã, telefonou há pouco a dizer que está atrasado...Assim sendo, nada mais me resta do que esperar.


Como um azar nunca vem só, tive a desdita de tentar saír com o carro da Marina (ela levou o "meu") e também este decidiu "fazer greve". Na semana passada foi à Audi para reparar e pelos vistos veio pior do que quando para lá entrou.


Assim em vez de esperar por um técnico lá tenho que esperar por dois: um para o aquecimento e outro para o carro. Não há pachorra!!!


Claro que nestas alturas fazemos o que nunca temos tempo para fazer, porque hà sempre coisas mais importantes.


Deste modo além de trabalhar um pouco (está um frio que até os pinguins apresentariam queixa nalgum tribunal...), estive a ver os emails. Destes tive a alegria de ver do meu Amigo Gerd e da Gisella, que me diz que acabaram de fazer três dias pelo Abel Tasman Park (New Zealand),que segundo eles é uma maravilha (nós acabámos por não ter oportunidade para o fazer, de ambas as vezes que fomos lá) e que à noite iam jantar pela segunda vez a um fabuloso restaurante em Nelson, no extremo norte da Ilha Sul, de seu nome Boat Sheed e que fomos nós que lhes indicámos. Quem me dera lá estar de novo.


Visto este pequeno fait divers vamos lá ao Vietname.


No dia 6 de Outubro quedámo-nos por Hanoi.


De manhã visitamos o Hilton Hanoi, assim denominado porque ali estavam os pilotos americanos que os Vietcongs faziam prisioneiros. Daí o Hotel...


Claro que os Vietnamitas apresentam fotografias dos americanos, muito sorridentes, em festas, e outras actividades, também desportivas. Mas como é evidente, não iriam apresentar fotografias dos pilotos prisioneiros a serem maltratados...


Porém não nos esqueçamos que guerra é guerra e como tal, aquilo só pode ser fotografias para Turista ver.


Visto o Hilton demos uma volta pela confusão matinal do trânsito de Hanoi, com os seus prédios, deixados pelos franceses, aquando da primeira ocupação e consequente primeira guerra que os Vietnamitas tiveram que travar contra invasores.


De facto de os franceses deixaram construções coloniais e caminhos de ferro,por exemplo, jáos americanos, apenas deixaram destruição,morte e doença. No Vietname a taxa de incidência do cancro é das mais altas da Ásia, senão mesmo a mais alta, devido aos quimicos que os americanos lançavam, para desesperadamente tentarem ganhar uma guerra que só podia estar de antemão perdida.


Depois tentámos visitar o tumulo de HO CHI MIN, porém não o pudemos fazer uma vez que estava o recinto envolvente fechado, para que inúmeros jovens preparassem os seus desfiles para o dia 10 de Outubro, dia em que celebraram os 1.000 anos da fundação de Hanoi.


Depois do almoço demos uma volta, pela Cidade, mas desta vez num triciclo conduzido por um vietnamita. Imaginam as motas, os carros, os peões, enfim tudo o que se movimenta a passar-nos a escassos centímetros das pernas e nós sem qualquer defesa, a não ser confiar na destreza do nosso "motorista".


Depois disso fomos ver um espectaculo verdadeiramente fabuloso: as marionetas de água. De facto estes asiáticos são capazes de fazer tudo...e mais alguma coisa.


Após este teatro demos uma volta pela parte velha da cidade e pelo seu mercado de rua, o qual é verdadeiramente indescritivel, pois ali vende-se tudo de tudo, peixe misturado com carne, pão misturado com flores, ferragens misturadas com sementes, camarões secos misturados com queijos. Enfim é a confusão suprema.


No dia seguinte vai começar a nossa ronda pelos Templos (também designados em "cubano" pagodas). Mas isso deixo para outro dia.


Até àpróxima.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BYLLY E RONALDO "O SURFISTA"





Façamos uma breve interrupção na descriçãoda viagem ao VIETNAME.
Como habitualmente no fim de semana passado fomos à minha terra, Aldeia da Ponte uma vez que o meu Pai continua no Hospital, muito embora, pelo menos aparentemente, esteja melhor.
Desta vez levámos a Beatriz, de agora em diante e quando eu não me esquecer "BYLLY" nome por ela escolhido por "oposição" a "TYLLY" nick name da sua irmã Matilda.
Se uma tem, porque é que a outra não há-de ter?
Foi uma loucura logo na sexta-feira à noite quando chegámos, com o pequeno gato que a minha mãe tem, baptizado de "Ronaldo o Surfista" porque a BYLLY colocava-o em cima de um tapete, enrolando o gato dentro deste e puxando o tapete, fazendo dele "um surfista". Só visto.
Na manhã seguinte e depois de ir-mos como habitualmente a Espanha tendo no regresso sido controlados por um homem do SEF, mesmo tendo vindo por um caminho que não é fronteira oficial, foi a mesma "tourada".
Até que se deu um acidente: a BYLLY ficou com um dedo entalado numa porta junto a uma dobradiça.
Sangue, choro, soluços, etc. etc.. Deve ter sido uma dor pior do que insuportável.
Fomos ao Hospital ver o meu Pai e se vinhamos relativamente satisfeitos, pois ele apresentava algumas melhoras, chegámos a casa e a BYLLY não estava nada melhor. Já poucas brincadeiras com o Ronaldo queria, apesar de quando em vez lá andar á caça dele. E o gato gostava, pois sempre que a apanhava distraída tentava saltar-lhe ás pernas e a tudo o que se "abanava".
À noite como a BYLLY não dava sinais de estar melhor fomos com ela ao Centro de Saúde do Sabugal, onde lhe queriam "lancetar"!!! o dedo para saír o sangue pisado, pois seria isso que lhe estava a provocar as dores.Claro que a Marina não deixou e lá lhe fizeram um outro curativo e aplicaram-lhe um penso, tendo ela ficado posteriormente mais aliviada.
Na manhã seguinte já não era nada com ela recomeçando a brincadeira com o "Ronaldo o Surfista".
Estava um frio de rachar granito. À Aldeia da Ponte.
Fomos tirar umas fotos á ribeira e voltámos para casa para almoçar para ir ao Hospital ver de novo o meu Pai, que voltou a aparentar melhoras e regressámos a casa, fazendo mais cerca de 400 Km.
Valeu pela alegria da BYLLY com o "Ronaldo o Surfista" .
Vejam algumas fotos.
Até à próxima.


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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

VIETNAME - DAY 2 and 3







Começou o fadário do turista: levantar muito cedo.
De facto neste dia daímos do hotel cerca das 7,30 h. da manhã, já de papo cheio, pois tinhamosá espera uma carrinha com um condutor vietnamita que não disse uma palavra durante horas e uma Guia vietnamita, a mesma do dia anterior, que nos foi receber ao aeroporto e que não se calou de falar no seu castelhano-cubano e que a cada momento perguntava "una foto?". Por sua vontade teríamos gasto os cartões todos da máquina digital o que rondaria as 700 ou 800 fotografias.

Foram três horas e meia, para fazer cerca de 160 Km. Por aqui se pode aferir a qualidade das estradas, mas sobretudo a anarquia do trânsito. Vimos coisas que só ali. Ou ali em particular, ou na Ásia em geral. Não sei.

Ele são motas onde se transporta tudo: mobilias, caixas com garrafas, sacos com patos, gaiolas com porcos asiáticos que pesam cerca do dobro de um porco normal, (para os nossos pârametros), familias inteiras, enfim tudo o que é possível imaginar, mais o que ninguém, leigo na matéria, não consegue.

Ele são autocarros em sentido contrário, mas na nossa mão, ele são inversões de marcha, onde e quando dá mais jeito ao respectivo condutor. Só visto, pois de facto não se consegue descrever.

Tudo isto somado ao atravessamento de aldeolas, com os respectivos mercados, onde os carros, motas, camionetes, têm que serpentear, em conjunto com os vendedores e os compradores, procurando uma nesga de terreno, estrada ou não, por onde possam escapulir-se.

Um inferno.

De qualquer modo atravessamos planicies e planicies de arrozais, (o Vietname é o quarto maior produtor mundial de arroz), onde nuns sitios o arroz ainda crescia, enquanto que noutros já se estava a apanhar, para secar, descascar e ensacar. Bonito espectaculo este, sem sombra de dúvida.

Em muitas destas planicies. amiúde viamosumas construções forradas a azulejo, que pareciam tumulos, isto no meio dos arrozais, em terrenos, muitos deles alagados. Questionada a Guia, lá nos disse e tivemos mais tarde oportunidade de confirmar, que são os corpos dos donos dos terrenos que ali estão sepultados. Nada que espantasse, uma vez que há anos atrás quando fomos a Bora-Bora tinhamos visto campas iguais, mas desta feita nos quintais das casas. Também aí eram - são - os respectivos donos que ali estão sepultados.

Cerca das 11 horas chegámos a HA LONG, uma magnifica baía, pejada de limestones que são rochas calcárias, "plantadas" no mar. Já tinhamos visto, mas em tal quantidade, definitivamente, não. Esta baía, que é património mundial, ainda recentemente foi candidata a uma das nomeações das actuais maravilhas do mundo, não tendo no entanto sido nomeada. Mas indiscutivelmente é uma maravilha. O tempo estava plumbeo, pelo que sol nem vê-lo, não obstante o calor quase sufocante que se sentia. Associado á humidade.

Embarcámos num magnifico junco, com cerca de mais 10 casais e lá fomos a navegar pela baía.

Passámos a noite a bordo, num quarto muito bom, depois de termos sido transferidos para uma chata, levada por uma jovem dos seus vinte anos e de ter-mos ido visitar uma aldeia, PHU LANG situada no meio do mar, onde vivem os pescadores e onde tudo existe, casas, escola, mercearia, posto da policia, etc. Muito interessante.

No dia seguinte de manhã fomos visitar uma gruta de seu nome SUNG SOT e regressámos a HANOI com mais uma estirada de cerca de 3,5 horas, fazendo o caminho inverso e vendo e sentindo o mesmo espectáculo no trânsito, que na véspera tinhamos apreciado.

Chegámos a HANOI cerca das 4 horas e fomos passear, pois o espectaculo num magnifico parque com um enorme lago, de que não recordo o nome, era digno de registo e sobretudo de sentir o movimento dos vendedores de guloseimas, tiras em pano para por na cabeça a assinalar os 1.000 anos de HANOI, vendedores de figuras de doce de arroz (não arroz doce), salsichas fritas (comemos uma cada um e era magnifica), etc. etc.. Paralelamente os vendedores, vendiam, os compradores compravam e a Policia perseguia, algumas vezes sem muita convicção os vendedores.

Muito bom final de dia, antes de descobrir-mos um óptimo restaurante.....chinês, mas onde á viva força nos queriam servir vinho branco (carissimo), natural. Tivemos que os ensinar a refrescar o vinho, e aguardámos para jantar enquanto vinho refrescava. Imaginem...
Antes de terminar e porque só agora me lembrei, logo de manhã quando íasmos a sír de Hanoi, fomos "convidados" pela Guia a ir ver os cães ,já devidamente assados e consequentemente prontos a comer. Em restaurantes especializados, note-se. Sim porque aqui no Norte é banal comer cão (como no Sul é banal comer outro animal...mas lá chegaremos). Daí o práticamente não se verem e os que se vêm estão devidamente amarrados com correntes, ou para não fugirem "à panela" ou para não servirem de banquete a estranhos. Quer dizer para não serem roubados, pois vimos alguns sujeitos, em motas claro, a transportar em gaiolas, uns por cima dos outros aos sete e aos oito, e está-se mesmo a ver que não iriam a uma consulta ao veterinário....Topam?
Não tivemos coragem de ver os Colegas do MAURURU!!!!
Até á próxima.

sábado, 13 de novembro de 2010

VIETNAME











Vamos lá então falar um pouco sobre a nossa viagem ao Vietname, da qual já anteriormente publicamos algumas fotografias.
Como habitualmente, lá fomos nós direitos ao aeroporto de Frankfurt. Daí apanhámos outro avião para HO CHI MIN e daí passamos para o terminal doméstico para finalmente conseguir o último voo desta primeira parte da viagem até HANOI.
HO CHI MIN é a antiga Saigão, capital doentão Vietname do Sul, enquanto que Hanoi era a antiga capital do Vietname do Norte, tendo permanecido com o mesmo nome e transformando-se em capital do Vietname.
Por coincidência e sem que o soubessemos Hanoi estava celebrar os seus 1.000 anos de existência, o que era condignamente assinalado com inúmeras manifestações,desde desfiles militares,espectaculos de ópera e teatro, diversos concertos ao ar livre, etc.
O primeiro choque, tivemo-lo logo á saída do aeroporto e prosseguiu, como prosseguiria nos dias em que ali permanecemos. Refiro-me ao trânsito.
Na realidade o trânsito está para lá de caótico. Não há o nosso tracional "ir fora de mão", uma vez que qualquer mão é boa para se conduzir. Isto é, podemos seguir na nossa mão, a direita, mas pode ser aparecer á nossa direita e em sentido contrário, um carro, um autocarro, uma mota carregada com um porco, ou com sacos de patos, ou mobilias, ou, ou...
Semáforos, quer eles assinalem o trânsito de peões ou de motas, carros, etc., servem apenas para não serem respeitados.
Os passeios, de que nós, que vivemos em Lisboa, nos queixamos de que são transformados em parques de estacionamento, em Hanoi (tal como em Ho Chi Mim), são os parques de estacionamento, porque não há outros.
Apenas uma pálida imagem: são 4-milhões-4 de motas (de baixa cilindrada) em Hanoi,para um total de 22 milhões no País. Mais os carros. Mais os camiões. Mais os autocarros....
Isto para um total de 80 milhões de habitantes.
Nápoles, comparado com isto, é o Paraíso...Acreditem.
Lá seguimos para o Hotel, devidamente guiados por uma simpática Vietnamita de 55 ou 56 anos de idade, que falava castelhano/cubano, pois tinha estudado em Cuba, ao abrigo de umprograma de ajuda mútua entre os dois respectivos Partidos Comunistas de ambos os Países.
Por tudo e por nada e a tudo e a...tudo nos sugeria: "una foto"?
De nariz no ar, lá fomos apreciando os Kms. de fios electricos pendurados nas árvores, lá fomos apreciando as magnificas contruções coloniais deixadas pelo colonizador francês e que grande parte delas se encontram em muito bom estado de conservação. Neste primeiro dia, necessáriamente curto, poucomais tivemosoportunidade ver, uma vez que tinhamos chegado ao aeroporto de Hanoi, cerca do meio dia.
Continuaremos em breve a descrição da viagem, sobre a qul temos uma opinião muito positiva.
Até á próxima.












segunda-feira, 8 de novembro de 2010

8 ANOS

Apesar de com algum atraso, não posso deixar de assunalar uma data que, para mim, muito me diz, como compreenderão.

Não foi por falta de lembrança que não o fiz antes - deixar aqui esta mensagem - mas antes por indisponibilidade de tempo. É incrível, mas é de facto assim: quem nada tem que fazer, menos tempo tem para fazer o que tem que ser feito. Tempo ou paciência...

Na realidade passaram no dia 5 de Novembro, 8 anos sobre o grave, agora percebo, problema de saúde que tive.

Aconteceu no Porto, boa gente, como podia ter acontecido noutro sitio qualquer. Aliás ter sido lá, permitiu á Marina diagnosticar, pelo telefone, o que me tinha acontecido: "tiveste um enfarte !!!".
Assim sem mas nem meio mas. E não é que acertou?

Isto ao contrário do Médico que cerca das duas da manhã me visitou no Hotel Porto Palácio, onde (eu) estava, a preparar-me para dormir, depois de um intenso dia de reuniões e de uma viagem de carro, sózinho, de Lisboa até lá, pois no dia seguinte tinha uma série de reuniões com Corretores.

Depois da visita do médico, pedi um táxi e andei pelo Porto á procura de uma farmácia para aviar uma receita para um problema de visicula que o Médico me detectou!!! Incrível a minha sorte (naquela altura).

De qualquer modo não posso deixar de relembrar os factos com alguma bonomia, pois no meio do azar, tive verdadeiros Amigos, tais como o Gerd (de férias, actualmente, num sitio fabuloso), o Dr. Mário Ribeiro, que se fez passar por meu Filho (imaginem o barrete), para me poder visitar no Hospital, o Manuel Cândido que tudo fez, e conseguiu, que na úrgência do Hospital, ás 14 horas (portanto cerca de dez horas depois, do facto), conseguiu que eu fosse (bem) atendido, uma vez que ali tinha dado entrada cerca das 13,30h, o Dr. Domingos Magalhães que comigo andou, bem como o Engº Nuno Brochado que também comigo andou e apoiou a Marina e a Claúdia quando me visitaram, o João Conceição que de imediato se disponibilizou, para ir com o Dr. Mário Ribeiro para o Porto e claro está a Marina e a Claúdia, que também foram incansáveis. Ah e ao Fernando Vieira que á viva força me queria deixar dinheiro na UCI para eu "comprar qualquer coisinha"!!!

Não posso deixar também de agradecer ao Dr. José Branco pois foi ele que conseguiu em tempo recorde a minha transferência para o Hospital de Santa Cruz onde acabei por ser tratado. Bem e rápidamente.

A todos o meu Obrigado, sem naturalmente esquecer todos aqueles Amigos que se interessaram pelo meu estado de saúde e felizmente foram muitissimos e que só não refiro individualmente, por ser pouco menos que impossível.

E Obrigado sobretudo por ainda cá andar e ademais porque o facto de me ter(em) safo, permitiu conhecer as minhas Netas, Beatriz e Matilda.

Mais uma vez Obrigado.