domingo, 23 de dezembro de 2012

DOUBTFUL SOUND








Estávamos em 17 de Novembro e as saudades das nossas Netas, Beatriz e Matilda e da nossa Filha Claudia, continuavam a "apertar", não obstante dia sim dia não, ou quase, principalmente a Marina, falar com elas.
É o "preço" das férias...
Adiante.
Neste dia e depois de saírmos do B & B seguimos para um passeio de 24 horas, (o que nos libertou do "driving"),  num barco, que fazia o Doubtful Sound, que é um fiordland fantástico. Ou dito de outra maneira, é um lago de águas limpidas denominado Manapouri, apelidado do mais bonito da NZ, que está rodeado por montanhas, que caiem a pique e "povoadas" de árvores com uma densidade impenetrável.
Este lago tem um comprimento de 40 Km desde o seu inicio até ao mar aberto, com quem se encontra.
Foi um fantástico passeio,não obstante o tempo não ter ajudado muito, uma vez que não houve sol durante as 24 horas desta vivência a bordo.
O barco tinha umas condições fantásticas, muito embora não luxuosas, o que nesta coisa de férias é perfeitamente dispensável.
O camarote era perfeitamente adequado ao necessário, uma vez que, e depois de um óptimo jantar buffet, nos permitiu dormir extremamente bem, já que o barco parou, não obstante  pouca necessidade haver disso, uma vez que as águas não mexem, sequer.
Depois dessa noite (muito) bem dormida, levantámo-nos cedo e tomámos um optimo pequeno almoço e seguimos para finalizar a viagem pelo Doubful Sound prosseguindo até ao seu final que era o encontro com o oceano Pacifico.
Era o que pensávamos.
No caminho até ao oceano Pacifico, mar aberto portanto, fomos "encontrando" colónias de leões marinhos, com os seu juvenis, uma vez que é exatamente em Novembro que é a altura do seu nascimento.
Para além dos leões marinhos vimos muitos pinguins (pingins como diz a Matilda), mas o mais surpreendente foram os golfinhos que nos acompanharam durante largos minutos, brincando, vindo á tona e voltando a mergulhar, saltando, e caíndo de novo nas águas limpidas. Espetaculo fabuloso na realidade.
Se outras razões não houvesse, e houve, já tinha valido a pena este passeio.
No final e depois de ter-mos parado frente ao Pacifico, sem nele entrar, iniciamos o caminho de volta, não sem antes parar-mos num local, sem saída, ou seja no final do Lago Manapouri.
Era um silêncio sepulcral na verdadeira aceção da palavra. O unico som que se ouvia era o de uma ou outra ave que não se importando com a meditação que cerca de 50 humanos praticavam, piava.
Foram 5 minutos em que cada um terá pensado na sua vida passada e naquilo que cada um desejava que o futuro lhe trouxesse.
Há poucas oportunidades para o fazer, especialmente num cenário como este.
Simplesmente indescritivel. Ou pelo menos, eu, que não tenho qualquer dote lierário e só com alguma benevolência, terei alguma capacidade narrativa, não sou capaz de o fazer.
No entanto, há uma coisa, que sei: por mais anos que viva, jamais me esquecerei daqueles cinco minutos de meditação, onde consegui ver grande parte da minha vida, sobretudo o que mais nela, até agora me marcou.
Obrigado.
Este ponto, o "ponto 5 minutos", foi o ponto onde chegou o comandante do barco para onde foi mandado prosseguir pelo Capitão Cook, aquando da sua pasagem por estas bandas, dado que ele, o Capitão Cook, não sabia onde aquilo ia dar e não queria arriscar a sua frota.
Sugiro a todos que façam uma busca no Google sobre o Doubtful Sound, para se inteirarem um pouco mais sobre as suas caracteristicas e beleza, uma vez que a minha narrativa fica, de certeza, muito aquém do que é merecido.
Depois desta viagem regressámos ao nosso jipe e á menina do GPS e seguimos ainda mais para sul em direcção a Invercargill, mas isso fica para apróxima, dado que, não pode ser tudo de uma vez.
A todos os que têm pachorra para ler e ver algumas fotos, desejo um Bom Natal com saúde, paz e na companhia das respetivas Familias.
Até á próxima.

sábado, 22 de dezembro de 2012

ARROWTOWN A TI ANAU

Continuamos em direção a sul da Ilha Sul.
Não saímos cedo do B & B já que além de tomar-mos um bom pequeno almoço ainda nos entretivemos, primeiro a conversar com um casal alemão que por acaso tinha pernoitado no mesmo B & B  e que entabulou conversa principalmente com os nossos Amigos e Companheiros de viagem, Gisela e Gerd, devido óbviamente ás afinidades patrióticas de ambos.
Para além disso ainda nos entretivemos a brincar, é o termo, com meia duzia de borregos e um cabrito que é pertença, ou era, dada a voracidade com que servem e comem borregos, da Familia proprietária do B & B.
Lá seguimos finalmente, para Ti Anau, não sem antes fazer-mos uma paragem prolongada, para os padrões a que nos habituámos nesta voagem, em Queenstown.
Para isso contribuiu, decisivamente, a necessidade que tivemos de mandar lavar alguma roupa, pois lá por fazer-mos vida de saltimbancos, não quer dizer que não quisessemos ser saltimbancos, lavadinhos e engomadinhos.
Descobrimos uma lavandaria propriedade de uma brasileira extremamente simpática e que se disponibilizou para tratar das nossas roupas, colocando o nosso serviço á frente de outros que tinha como prioritários. Afinidades linguisticas, foi o que foi.
Convém dizer, para quem não sabe, que na NZ existem inúmeros brasileiros emigrados. Afinal o Brasil é quase tão perto da NZ do que de Portugal e vive-se muito melhor, sob todos os pontos de vista naquele país do que em Portugal.
Infelizmente, para nós.
Depois de entregar-mos as roupas na lavandaria, que estaria pronta duas horas depois, separámo-nos, nós os portugas e os alemães.
Eu e a Marina fomos á procura de uma gôndola que subia a uma montanha com uma vista sobre a cidade e sobre o lago que a banha.
Vista fabulosa, na realidade.
Depois disso, descemos a montanha, na gôndola, e encontrámo-nos na lavandaria para levantar a roupa e colocá-la de novo no jipe.
Seguidamente fomos dar uma volta a pé procurando um local aprazível para almoçar, o que aconteceu, á beira do dito lago.
Almoço frugal, como habitualmente, mas saboroso.
De tarde fomos fazer um passeio de barco no dito lago, tendo tido oportunidade de ver casas fabulosas nas suas margens, que fazem, certamente as delicias dos seus proprietários-habitantes, tal a calma, vista e remanso de que se pode desfrutar.
Quem me dera, sobretudo se ali pudesse viver acompanhado das minhas Netas....
Sonhos impossíveis.
Seguidamente prosseguimos para o novo poiso, que é como quem diz, para o novo B & B.
Foi o Willowbrook onde nos agaurdava, mais um casal simpático, que se aprestava a servir borrego para todos.
Claro que teve que arrepiar caminho e improvisar uma belissima costoleta de porco para mim.
Estava (a costoleta), á maneira.
Como habitualmente.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

LAKE WANAKA A ARROWTOWN

Saímos do B & B e dirigimo-nos a Lake Wanaka própriamente dito (estavamos no B & B a cerca de 20 Km de distância).
Visitámos então a localidade propriamente dita, que é uma estância de turismo de alto coturno, com casa fabulosas, rodeadas de jardins completamente floridos (estávamos a primavera). Para além do lago existem inumeras estâncias de ski, pois todo o lago e conseuqentemente o local que se estende em seu redor, está cercado por montanhas com neve durante muito tempo.
Fomos visitar igualmente um género de museu, dos tempos modernos,onde se albergam peças surrealistas de ilusão de optica. Aliás este complexo,digamos assim, é caracterizado, também pelas suas construções inclinadas.
Muitro interessante, especialmente uma sala interior cujo chão é inclinado e permitindo "ver" água a correr para cima, por exemplo.
Outro episódio fantático ocorreu quando a Marina e o Gerd foram á casa de banho.Naturalmente que cada um escolheu a do seu género,só que para espanto de ambos encontrara-se numa sala ampla e que mais não era que uma casa de banho "pública" retratada para ser vista tridimissionalmente em mais uma ilusão de optica. Podem ver abaixo umas fotos dessa casa de banno.
Dali fizemo-nos de novo á estrada em direcção a Arrowtown, numa viagem relativamente curta, pelo que pudemos aproveitar para fazer-mos coisas, tais como inumeras paragens, que noutros dias tinhamos alguma dificuldade em fazer.
Antes de chegar-mos ao B & B fomos visitar uma antiga e desativada mina de ouro, inicialmnte explorada pelos europeus nos anos 50 de 1800.
Depois disso e porque o ouro começava a escassear,muito embora ainda exista, como podemos comprovar, saíram os europeus e vierem os chineses, os quais viviam em condições minimalistas, tal o tamanho das suas casas, que ainda hoje existem e visitámos.
No entanto o mais interessante desta mina acabou por ser a nossa procura de ouro. De facto quem quiser e pela módica quantia de 0,50 centimos da NZ pode pegar numa bacia de terra e com água, como nos ensinaram a todos, tentar descobrir ouro. Já têm encontrado pepitas de uma dimensão assinalável.
De nósos quatro apenas dois souberam descobrir ouro, ou melhor, duas nanoparticulas de ouro. Adivinhem quem?
Claro, este que escreve u tenta...) e a Gisela. Os outros viandantes, népias. Nem o cheiro.
Conservo e julgo que a Gisela também a minha nanoparticula de ouro,para deixar como herança ás minhas Netas, já que outra coisa, provávelmente não lhes poderei deixar, salvo a recordação de mim próprio.
Prossigamos.
Depois deste "achado" lá almoçamos já bastante tarde e seguimos para o B & B onde nos aguardava mais uma Familia, como habitualmente simpática, que chegou ao ponto de nos levar a uma localidade próxima 5 Km.) para ir-mos jantar e depois telefonámos para nos ir buscar e assim podemos beber uns copos, pois não havia taxis, tal a dimensão da povoação!!!
E assim alcançamos o meio das férias e desta inenarrável viagem.









NEW ZEALAND AGAIN DE HOKITIKA AO LAKE WANAKA

Voltemos á New Zealand, depois de uns dias a pronunciar-me, como todos é aconselhável que façam, sobre o continuado despudor deste (des)governo que mais uma vez quer ir ao bolso de todos e mais acentuadamente dos reformados - o elo mais fraco.

Recentremo-nos em 14 de Novembro.
Foi um dia longo e especialmente cansativo pela dureza da etapa. Foram 500 Km de jipe.
Foram mais 500 Km por curvas e contra curvas a maioria delas feitas a 25 ou 30 Km/hora. Isto porque as estradas da NZ atravessam e sobem altas montanhas de paisagens verdejantes, para logo a seguir mergulharem em vales profundos com descidas vertiginosas aqui e ali nas suas encostas pontilhas de manadas de borregos e vacas.
Qualquer uma das paisagens é um perigo para o condutor de serviço, pois convida-o a admirar a beleza e isso poderia levá-lo a distrair-se e fazer mergular o jipe sem possibilidades de parar, salvo no final de umou outro vale. Isso ainda é mais notório - o perigo - porque conduzimos, digamos que em contra-mão, pelo menos para os nossos padrões, dado que na NZ se conduz á esquerda.
Antes do almoço, frugal, comme il faut, visitamos o Franz Josef Glacier tendo feito na sua base uma caminhada de cerca de um hora, para logo se deguida fazer-mos outra numa rainforest que cerca um lago. Também esta demorou cerca de uma hora, pelo que como calculam o tal almoço, frugal, soube a pouco. Porém como não viemos á NZ para comer...
Á tarde, por volta das 14,30 arrancámos de novo para fazer-mos mais umas largas dezenas de curvas, outra vez a 25 ou 30 Km hora.
Porém a paisagem mudou alguma coisa, não que tenha passado a planicie, antes continuando por alta montanha, só que com um curioso "fenómeno":
Nós subiamos a montanha e ao nosso lado descia um rio alimentado pelo degelo das neves da montanha. Esse rio, do qual  infelizmente não anotei o nome corria por entre enormes pedras, não tendo portanto um leito regular.
Quando alcançámos o topo da montanha, e a começamos a descer, verificámos, com natural espanto que o mesmissimo rio agora corria no sentido contrário com a mesma força e velocidade e por um leito igualmente acidentado!!!
Naturalmente que percebemos que o rio corre para um lado e para o outro da montanha, tal a sua dimensão e quantidade de água.
Prosseguimos em direcção a Haast, local fabuloso e com vistas de montanhas onde no "tecto" estão neves que jamais, pelo menos até agora têm dido eternas.
Finalmente chegámos a Lake Wanaka e ao B & B denominado Waiorauhomestead, propriedade de um casal igualmente, para não fugir á regra extremamente simpático e prestável e onde a Senhora era "muito Tia". Familia 6 estrelas.
Depois de umas entradas, de um fabulosos queijo e bolachas e de um enorme, qualitativamente falando, enchido, acompanhados de um espetacular vinho branco, fomos convidados a csentar-nos á mesa, extremamente bem disposta, a roçar mesmo o luxo e foi-nos servido um magnifico jantar e eu mais uma vez consegui livrar-me de comer lamb (comi um magnifico beef, que se desfazia na boca e com um sabor inacreditável).
A gula dos meus parceiros de viagem era notória perante o lamb que devoraram á "mão" cheia.
E o vinho? simplesmente de estalo.
No final do jantar e enquanto bebericavamos mais um glasswine percebemos o porquê da qualidade ultra do jantar: o dono do B & B e marido da "Senhora Tia" era um chef de cozinha, tendo trabalhado em afamados restaurantes da NZ.
Fantástico dia e com um final ainda mais fantástico.




terça-feira, 18 de dezembro de 2012

PENSÕES versus Dr. Alexandre P. Gouveia

Estou a ver  e a ouvir um debate na SIC Noticias entre o sujeito citado no título, suposto economista (deve ser ecónomo...) e o Dr. Vera Jardim sobre o assunto "reformas", (ou pensões) levantado pelo primeiro ministro Coelho.
É um nojo o que o referido Alexandre vomita, chegando a afirmar, qualquer coisa como isto:
"Não nos podemos esquecer dos reformados"!
Certamente que ou não tem pais e/ou sogros ou então julga que vai morrer novo, não chegando a ser reformado e assim não pesar nas contas públicas. 
Estou tentado a acreditar nesta última hipótese, uma vez que falta, pelo menos ao país não faz.
Continua a ser uma vergonha o "estão a receber mais do que o que pagaram".
Não é esse problema. 
Definitivamente.
O que está em causa é ser pessoa de bem, ou ser vigarista.
Que é o que os ministros deste (des)governo, são, se olhar-mos para esta problemática e é sobre isso que neste momento me pronuncio e de que não abdicarei em fazer.
Perfeitamente escabrosas, na linha das que o ministro Coelho e o seu acólito Gaspar (este é risível  não só nisto como nas suas previsões sucessivamente falhadas), as afirmações que o tal Patrício faz.
Chegou a mostrar gráficos sobre o número de reformados existentes em 1960 (!) e 2012. Esquece-se é de dizer que naqueles anos, não havia reformas (nem pensões) porque não havia descontos, tal a selvajaria existente no mundo "empresarial" da altura.
Naturalmente que o Dr. Vera Jardim, pessoa impoluta e digna respondeu, como é seu timbre, recentrando a questão que o problema não é se pagaram ou não mais: o problema é de honestidade: ou se cumprem os contratos ou não se cumprem! E eu enquanto cidadão, trabalhador, etc. sempre cumpri aqueles com que me comprometi. Mas pelos vistos o ministro Coelho e seus comparsas, não.
E o ministro Coelho e seus acólitos não o querem cumprir, daí têm um nome: vigaristas!!
Espero que todos os portugueses, reformados ou não, porque isso é secundário, encarem esta questão como de importância máxima, sob pena de se o não são hoje, jamais o virem a ser, amanhã!
Até depois e assumo inteiramente todas as afirmações que acima faço, como aliás sempre fiz na minha vida.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A CONTRA GOSTO

É a contra gosto que hoje escrevo esta mensagem, porque interrompo os posts que tenho colocado sobre a grande viagem que fizemos com grandes Amigos, o Gerd e a Gisela, à Nova Zelândia.
Apesar de a contra gosto, não posso deixar de deixar bem expressa a minha opinião e mais do que isso a minha indignação sobre o continuo perorar de um sujeito que tropeçou no cargo de primeiro ministro, bem como dos seus acólitos a começar pelo das finanças.
Ontem o dito primeiro ministro não se cansou de ofender os reformados, como se fossem estes que fossem vigaristas!!!
Inqualificável e digno de um discurso de um qualquer ditadorzeco de meia tigela de um qualquer obscuro país (como a somália, do Se(i)lassie, do FMI).
Eu e todos os reformados fizemos compulsivamente um contrato com o estado - representado sempre pelos seus ministros - cuja fórmula de cálculo foi imposta sempre por esse mesmo estado e pelos seus (i)legitimos representantes.
Agora vem este primeiro ministro dizer que a fórmula está errada!!!
Pasme-se com a distinta lata do senhor!!
Tivesse eu podido - e provavelmente parte significativa de outros reformados - ter feito a minha própria previdência como complementarmente tive a possibilidade de fazer e ele já não se atreveria a dizer-me, como ontem fez por três vezes, que eu - e os outros reformados - estamos a receber mais do que pagámos!!!
É mentiroso o senhor primeiro ministro deste pobre e desgraçado país.
Eu confiava no estado, porque sempre me sujeitei ás suas regras.
Ele agora quer mudá-las dizendo que ele é que sabe e portanto os reformados, que não têm voz ativa para nada, como se sabe, estão a roubar o estado porque recebem a mais.
Esquece-se, ou lembra-se de esquecer, que nenhum de nós, os reformados, que toa a vida pagámos impostos, pagámos para ter uma reforma que ele e os seus anteriores acólitos nos prometeram.
Afinal é ele que tem o dom da verdade, porque eminentes constitucionalistas e afins, estão todos errados porque são como dizer?: ignorantes e provavelmente (também) ladrões.

Senhor Doutor Pedro Passos Coelho, primeiro ministro de Portugal: tenha vergonha, demita-se e emigre para bem longe!!

Tenho nojo desta vergonha!!


PS - Voltarei em breve ao assunto depois de ver o que o PR vai fazer com o maldito orçamento de 2013.

domingo, 16 de dezembro de 2012

NELSON A HOKITIKA

No dia seguinte - 13 de Novembro - saímos cedo do B & B de Nelson, relativamente cedo, cerca das 9 horas, pois tinhamos uma longa jornada pela frente.
Além do mais, já se sabe que não são apenas os Kms. que tinhamos que percorrer, mas também as inúmeras paragens, que faríamos, como sempre, aliás, para ver as paisagens, para admirar as manadas de borregos e vacas, e desta feita, também de veados, que pachorrentamente, lá iam comendo a erva verde que atapeta os vales e as montanhas. Sim porque na realidade, só na NZ se pode perceber os malabarismos de que especialmente os borregos, são capazes, ao escalarem - é o termo´- montanhas medonhas com encostas quase a pique, para "descobrirem" aquilo (a erva) que entendem ser a melhor, em detrimente de outra, que as nossos olhos é igual e que atapeta, como disse, os locais mais planos.
Ao saírmos de Nelson, no entanto, numa estrada "entalada" entre a montanha e o oceano pacifico, por uma enorme planicie de várias dezenas de Kms. fomos vendo inúmeras árvores de fruto, nomedamente maçãs e frutos silvestre, tais como por exemplo mertilos.
Na realidade a agricultura na NZ é uma atividade profundamente desenvolvida, tornando-a assim não só autosuficiente quer em termos horticolas, que também em termos de fruta, bem comojá se sabe em termos de matérias cárnicas e lacteas, para já não falar na atividade piscicola, não de viveiro, mas sim "natural". Aliás, convém recordar que a NZ é o país do mundo (!!) que mais embarcações per capita possui.
Isto diz bem da cabecinha - diria antes, cabeçona - que o povo e seus goveranates têm. Claro está que também têm problemas económicos. Mas apesar disso, quem nos dera a nós portugueses, ter a sua taxa de desemprego, a qualpor ser (já) de 9% está a assuatar as generalidade da população, levando a que muitos deles vão procurar emprego no vizinho mais próximo: a Austrália. Sortudos!!!
Voltemos a Nelson-Hokitika.
Paulatinamente, que na NZ não se pode conduzir depressa e de cada vez que o fazíamos a implacável "menina do GPS" avisava que "the maxim speed is 50 Km" (uma melga!!!).
No caminho para Hokitika deparámo-nos com um local, um parque privado, onde era possível fazer caminhadas. Essecal é á beira de um rio de águas limpidas, e sobre o qual está instalada uma ponte pensil - pedonal, apenas-. Nãoresitimos e pagámos a entrada, convindo dizer que na NZ quase tudo é pago, mas com preços genéricamente acessiveis. Par além da dita ponte, que atrvavessámos e que tem cerca de 100 metros de abanões, como se calcula, exite ainda um cabo onde se pode fazer slide. Nenhum de nós o fez, não ostante eu estar tentado a fazê-lo, só não o fazendo devido ao preço e ao tempo de espera.
Depois de sairmos desse parque, privado, repito, decidimos atalhar caminho e seguimos por um caminho paralelo ao dito rio e que era de terra batida (tinhamos um jipe), sinuosos e com espaço para talvez carro e meio de largura. Poupámos kms mas sobretudo vimos paisagens e usufruímos da adrelina que de outro modo não teríamos usufruído. Muito boa, esta ideia e ajuda do GPS.
Voltámos á estrada fita normal, passados cerca de 30 Kms e lá fomos fazendo o resto do nosso caminho e parando aqui e ali, mas, sobretudo nas Pankake Roks que é um icone da NZ. Trata-se de uma formação rochosa á beira do oceano e moldada por este e pelos ventos que lhe estão associados há milhões de anos.
Dessas rochas conseguem-se, consoante a imaginação de cada um, vislumbra-se figuras que nos fazem lembrar a realidade, sejam caras humanas, sejam animais. Isto para além do mar a passar por entre as rochas e do seu barulho ensurdecedor, o que naquele dia não era o caso, ao contrário de outra visita que fizemos a este local, numa outra viagem que eu e a Marina fizemos á NZ.
Nas rochas abrigavam-se leões marinhos e cada um de nós, como outros visitantes, aliás, procurávamos descotinar os ditos animais"zinhos" que se deleitavam ao sol.
Lindo.
Continuamos para Hokitika depois de mais um almoço frugal, como é habitual num qualquer lugarejo sem "estória".
Chegámos ao nosso destino por voltas das 18 horas e qual não foi o nosso espanto quando deparámos com um envelope preso na porta da casa dirigido ao Gerd. Dizia mais ou menos isto:
"Olá Gerd e Amigos. Tive que saír pois tive de surpresa um meeting em Chistchurch. A porta está aberta e os quartos são no primeiro andar.
Sirvam-se á vontade e para jantar sugiro o restaurante "X".
Voltarei á noite".
Fantástico. Pareceu-me voltar aos meus tempos de miúdo em Aldeia da Ponte, a minha terra.
A seguir apareceram dois gatos enormes, um preto, ou cinzento e outro - uma gata - mais clara. Os gatosalém de grandes eram gordos e muitissimo peludos e com um focinho pequeno. Verdadeiras belezas e além dissoum deles, a gata, extremamente meigos e sociáveis.Claro que um deles, a dita gata, logo se nos escapuliu para dentro de casa, o que nos causou alguma aflição. Sorte a dela que estava na rua e foi para casa.
Fomos jantar, a pé (eram cerca de 500 metros do B & B) e látomámos um enorme jantar (mais um), devidamente regado, com o grande New Zealander wine, isto não obstante já não me lembrar da marca.
Mais um dia inesquecivel.







ABEL TASMAN PARK

Volto hoje a escrever, referindo-me ao dia 12 de Novembro.
Só o volto a fazer hoje porque tenho chegado tarde a casa e depois disso a preguiça apodera-se de mim e "prontos".
Antes de "lá" ir deixem-me referir que este blogue ultrapassou as 7.000 visualizações de página, o que é motivo de orgulho, tanto mais que não sou eu que ando a "fazer" visualizações, para as fazer crescer artificialmente.
Naturalmente que presumo que algumas pessoas procurando noticias sobre a Nova Zelândia acabam por tropeçar neste blogue e assim crescem as visualizações.
Prossigamos em direcção ao que interessa: A Nova Zelândia e desta feita o Abel Tasman Park.
Já deixei trasparecer que a NZ é um país que preserva extraordináriamente o seu património florestal, maritimo, etc.. Para isso criaram uma imensidão de Parques florestais. O Abel Tasman Park, situado no noroeste da Ilha Sul, é sem sombra de dúvida um dos mais importantes de toda a NZ e não só da ilha sul.
É uma extensão florestal enorme, de mais de 200 km2, extraordinariamente preservados e onde numerosas atividades são pura e simplesmente interditas, não deixando ainda assim de ter largas dezenas de milhares de visitantes por ano.
Apenas se pode aceder ao Abel Tasman Park, através do mar, existindo para isso algumas empresas que fazem o transporte das pessoas, a partir de uma localidade perto de Nelson e deixando-as nas diversas praias, para que daí de embrenham nas florestas e respetivas montanhas, pois todo o terreno existente na NZ é, comojá sabem, montanhoso.
O Gerd e a Gisela foram fazer nas montanhas uma caminhada de um dia, levando umas sandes para o almoço.
Eu e a Marina preferimos, ficar "em terra" e fomos visitar todas as praias que dão acesso ao ATP (Abel Tasman Park), transportados por um watertaxi.
Em má hora o fizemos.
Não que não tenha sido bonito o passeio, se assim se pode chamar, mas porque foram três horas de saltos nas águas do Oceano Pacifico, que nos deixaram completamente partidos.
Muito mais do que o cansaço que teriamos se temos ido com os nossos Amigos fazer a caminhada a pé pelo ATP.
Independentemente disso deixem-me dizer que foi, de todas as formas um magnifico passeio, pois pudemos admirar praias fabulosas, onde não se vê ninguém, salvo as pessoas que são lá deixadas para fazer as caminhadas floresta dentro e as que se vão recolher depois de as já terem feito.
As águas como calculam são limpidas e nem por isso muito agitadas, ou pelo menos naquele dia a agitação era suportável (menos quando o watertaxi se afastava das praias para se dirigir á praia seguinte).
Foram três horas, de sobe e desce nas montanhas formadas pelas ondas.
Paisagens magnificas, sem dúvida.
Ao final da tarde lá nos encontrámos com os nossos companhieros de viagem e regressámos a Nelson e mais tarde fomos jantar a um magnifico restaurante "The Bristo", que se situa em frente ao BoatShed onde tinhamos jantado na véspera.
Igualmente um magnifico jantar acompanhado de um grande vinho, como quase todos os vinhos da Nova Zelândia.
E ala dormir porque na manhã seguinte teriamos que "levantar ferro", para outro local.





 Vida de turista...

domingo, 9 de dezembro de 2012

WELLINGTON A NELSON

Desde há uma semana que não "postava" nada, nomeadamente depois de Vos ter mostrado as fotografias das minhas netas a fazerem pinturas, com a ajuda da Avó Marina.
A razão deste silêncio teve a ver exclusivamente com o regresso de férias, que como é normal, nos "oferece" sempre algum trabalho acumulado, muito embora hoje, não tenhamos que  nos queixar pois a Equipa da Segursintra tudo fez para que não houvesse atrasos no normal desenvolvimento do trabalho. Foram quatro verdadeiros profissionais. Obrigado e parabéns a todos!
No entanto há sempre tarefas que ficam por fazer.
Outra razão para nada ter colocado esta semana, no blogue, teve a ver com a conclusão do fecho do maior negócio jamais feito na Segursintra o que nos absorveu muito do tempo, dito livre.
 Na realidade concluimos o fecho, (muito embora já soubessemos que o negócio viria a ser nosso...), do negócio de uma das maiores e mais lucrativas empresas do concelho de Sintra. Não revelo o nome porque não pedi (ainda) autorização para o fazer.  Trata-se de um negócio, onde eu, a Marina e o Henrique (e todos os demais, embora com menos visibilidade), investimos muito do nosso tempo e esforço (como ainda na última sexta-feira, dia em que tivemos os três, na Empresa, a ultima reunião, da assinatura dos contratos), pelo que nos sentimos todos da Segursintra (somos uma Equipa de seis pessoas, mais um freelancer), realizados e compensados pelo enorme esforço de recuperação que tivemos que fazer no ano de 2012. Afinal são mais de duas centenas de milhares de euros de prémios que conseguimos, com o negócio desta Empresa, cujo volume ultrapassou inclusivamente as nossas melhores expectativas.
Bom, depois deste intróito, voltemos á NOVA ZELÂNDIA que é o que porventura Vos interessará.
Se estão recordados tinhamos ficado no dia 10 de Novembro.
No dia seguinte, bem cedo - 6 da manhã - levantámo-nos para apanhar o ferry que nos levaria á Ilha Sul, mais exatamente a Picton.
Pouco depois de sairmos do Museum Hotel, onde tinhamos ficado nas ultimas duas noites e assim chamado porque fica em frente do Museu Te Papa fomos mandados parar pela Policia e foi pedido ao Gerd, que ia a conduzir, pois era o seu dia, que dissesse o seu nome e morada para um pequeno aparelho: trata-se de um teste de despistagem de alcool. Nada acusou, naturalmente, não obstante na noite anterior termos jantado magnificamente no Shed 5, um restaurante que já conheciamos de anteriores idas á NZ.
Aqui na NZ, tal como na Australia, não se sopra para "o balão": diz-se o nome e morada para um aparelho e com isso despista-se quem conduz com alcool (ou não, claro). Evolução dos tempos.
Depois disto lá seguimos para o porto de Wellington e embarcámos depois de feito o check in.
Tomámos o breakfast a bordo, e arrumámo-nos para uma viagem de três horas em direção a Picton.
Durante a viagem "alinhavei" um post, que não pode publicar, porque entretanto o barco ficou sem internet e só a pode publicar, já em Nelson, destino final deste dia.
Antes de chegar-mos a Nelson, parámos numa localidade de que não me lembro o nome e comemos - almoçámos - todos nós, mexilhões que aqui nesta zona se comem de todas as maneiras: cozidos, assados, com piri-piri, com natas, etc. etc.
Tratam-se de mexilhões com pelo menos oito centimetros de envergadura e que não raras vezes chegam aos 10 cm.
Daí seguimos vaigem para Nelson, já depois de termos levantado um novo jipe, desta feita "dourado",mas igual ao primeiro, que tinhamos utilizado na Ilha Norte.
A estrada é montanhosa inicialmente, mas depois passa a planicie, permitindo ver-mos grandes vinhas e também fartas plantações de árvores de fruto.
Bonito.
Chegámos ao B & B cerca das 4 horas, B & B onde o Gerd e a Gisela, já tinham ficado da última vez que tinham estado na NZ.
Um B & B de primeira categoria, sem desprimor para todos os outros onde já tinhamos ficado.
O Dono era -é - pessoa extremamente simpática e afável e que "rebatizei" de Principe Charles. Não me perguntem porquê, dado que nem eu sei.
Depois de dar-mos uma volta por esta pequena Cidade, extremamente simpática e de ter-mos bebido uma "loirinha", uma vez que já não iamos conduzir, regressámos ao B & B e marcámos jantar no Boat Shed. Trtaa-se de um magnifico restaurante, que já conheciamos de outras viagens (quer nós quer o Gerd), onde comemos um  fabuloso, "menu de degustação" que era composto por seis ou sete diferentes pratos e que foi acompanhado de uma flut de champanhe para entrada e depois acompanhado por uma garrafas de sauvignon Blanc.
Grande jantar.
Tão grande que nos levou a que fossemos nós os quatro a "fechar" o restaurante. Eram mais de dez horas da noite, hora a que todos os Kiwis já dormem há muito.
Se para o restaurante tinhamos ido a pé (cerca de 3 km de distância, desde o B & B), para regressar chamamos um taxi, pois tratava-se de um grande esforço regressarmos a pé.
E assim se passou mais um dia na NZ.
A seguir algumas fotos deste dia.
Até á próxima!





segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

WELLINGTON - A CAPITAL

Este dia , 10 de Novembro foi dedicado a dar "voltas" por Wellington a pé, porque decidimos "não tocar" no carro, para promover algum descanso. Ativo como agora é moda dizer.
Depois de um calmo pequeno almoço, já estávamos ás 9 horas á porta do Museu Nacional da Nova Zelândia, também denominado Te Papa em homenagem aos Maoris, povo "fundador" e autoctne da Nova Zelândia.
Não obstante, tivemos que esperar, pois o Museu só abria ás 10 horas.
Antes disso.
Wellington é uma cidade que fica no extremo sul da ilha norte e á beira do oceano Pacifico, distando cerca de 3 horas por ferryboat do norte da ilha sul.
Trata-se de uma cidade razoávelmente grande para os padrões Kiwis e que está plantada na base de um monte, tendo naturalmente junto ao oceano uma parte plana. Uma verdadeira baixa da cidade, como é comum dizer-se.
Trata-se, também, segundo os entendidos da cidade mais ventosa do mundo e desprezando a qualificação corrente podemos confirmar que pelo menso é ventosa, dado que sentimos isso mesmo no pelo.
Lá fomos ao Te Papa. É um edificio de quatro pisos, provávelmente com uma área, por piso, igual á de um campo de futebol.
Trata da cultura da NZ sob todos os aspetos possiveis e imaginários.
Um dos que mais ressalta á vista é a vida guerreira dos Kiwis, pois trata-se de um país que não perde uma oportunidade de entrar numa "boa guerra". Porém simultâneamente presta homenagem sempre aos seus herois, especialmente os que morreram, pois em todas as localidades por mais pequena que seja existe um obelisco, com os nomes dos mortos daquela localidade, bem como a guerra, I ou 2ª ou na guerra da África do Sul, etc.,etc.
Á tarde lá fomos ao jardim Botânico, seguindo para lá num Tram que sobe (e desce, claro), desde junto ao mar até ao cimo da colina onde está plantado o Jardim Botânico. Fartámo-nos de penar a andar a pé, especialmente na busca incessante do Rose Garden, que nós já conheciamos de outra viagem e que tem mais de 100 qualidades de diferentes rosas, impecávelmente tratadas.
E como na NZ é nesta altura, Primavera, calculem a beleza.
Indescritível, na realidade.
E pronto passou-se mais um dia, desta feita numa (grande) Cidade, pois a esmagadora maioria dos dias, foram passados no country o que nos deu uma perspetiva diferente da Nova Zelândia.
Hoje não apresento nenhuma foto, para não vos maçar.
Só por isso.

domingo, 2 de dezembro de 2012

PINTURAS EM COLARES








































Depois do regresso da cansativa viagem nada melhor do que passar um fim de semana com as nossas Netas, Betariz e Matilda, que também se divertiram á grande, especialmente a fazerem um trabalho de pinturas de pinhas.
Espetacular, sem duvida.