sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

NEW ZEALAND AGAIN DE HOKITIKA AO LAKE WANAKA

Voltemos á New Zealand, depois de uns dias a pronunciar-me, como todos é aconselhável que façam, sobre o continuado despudor deste (des)governo que mais uma vez quer ir ao bolso de todos e mais acentuadamente dos reformados - o elo mais fraco.

Recentremo-nos em 14 de Novembro.
Foi um dia longo e especialmente cansativo pela dureza da etapa. Foram 500 Km de jipe.
Foram mais 500 Km por curvas e contra curvas a maioria delas feitas a 25 ou 30 Km/hora. Isto porque as estradas da NZ atravessam e sobem altas montanhas de paisagens verdejantes, para logo a seguir mergulharem em vales profundos com descidas vertiginosas aqui e ali nas suas encostas pontilhas de manadas de borregos e vacas.
Qualquer uma das paisagens é um perigo para o condutor de serviço, pois convida-o a admirar a beleza e isso poderia levá-lo a distrair-se e fazer mergular o jipe sem possibilidades de parar, salvo no final de umou outro vale. Isso ainda é mais notório - o perigo - porque conduzimos, digamos que em contra-mão, pelo menos para os nossos padrões, dado que na NZ se conduz á esquerda.
Antes do almoço, frugal, comme il faut, visitamos o Franz Josef Glacier tendo feito na sua base uma caminhada de cerca de um hora, para logo se deguida fazer-mos outra numa rainforest que cerca um lago. Também esta demorou cerca de uma hora, pelo que como calculam o tal almoço, frugal, soube a pouco. Porém como não viemos á NZ para comer...
Á tarde, por volta das 14,30 arrancámos de novo para fazer-mos mais umas largas dezenas de curvas, outra vez a 25 ou 30 Km hora.
Porém a paisagem mudou alguma coisa, não que tenha passado a planicie, antes continuando por alta montanha, só que com um curioso "fenómeno":
Nós subiamos a montanha e ao nosso lado descia um rio alimentado pelo degelo das neves da montanha. Esse rio, do qual  infelizmente não anotei o nome corria por entre enormes pedras, não tendo portanto um leito regular.
Quando alcançámos o topo da montanha, e a começamos a descer, verificámos, com natural espanto que o mesmissimo rio agora corria no sentido contrário com a mesma força e velocidade e por um leito igualmente acidentado!!!
Naturalmente que percebemos que o rio corre para um lado e para o outro da montanha, tal a sua dimensão e quantidade de água.
Prosseguimos em direcção a Haast, local fabuloso e com vistas de montanhas onde no "tecto" estão neves que jamais, pelo menos até agora têm dido eternas.
Finalmente chegámos a Lake Wanaka e ao B & B denominado Waiorauhomestead, propriedade de um casal igualmente, para não fugir á regra extremamente simpático e prestável e onde a Senhora era "muito Tia". Familia 6 estrelas.
Depois de umas entradas, de um fabulosos queijo e bolachas e de um enorme, qualitativamente falando, enchido, acompanhados de um espetacular vinho branco, fomos convidados a csentar-nos á mesa, extremamente bem disposta, a roçar mesmo o luxo e foi-nos servido um magnifico jantar e eu mais uma vez consegui livrar-me de comer lamb (comi um magnifico beef, que se desfazia na boca e com um sabor inacreditável).
A gula dos meus parceiros de viagem era notória perante o lamb que devoraram á "mão" cheia.
E o vinho? simplesmente de estalo.
No final do jantar e enquanto bebericavamos mais um glasswine percebemos o porquê da qualidade ultra do jantar: o dono do B & B e marido da "Senhora Tia" era um chef de cozinha, tendo trabalhado em afamados restaurantes da NZ.
Fantástico dia e com um final ainda mais fantástico.




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