sábado, 31 de março de 2012

A HORTA DO GA

Os tempos de crise, impelem-nos a ser mais criativos. Mas não só os tempos de crise. Os tempos do outono da vida, empurram-nos, aos que conseguem, claro, para as suas origens.
As origens variam, consoante a formação e a educação que nos deram e que tivemos a capacidade de apreender.
Indiscutivelmente que as minhas origens são da terra, muito embora eu tenha tido o previlégio, de ter evoluido (?) para outros meios, assaz mais, muito mais, diria, prazenteiros e rendáveis.
Não obstantante isso, não esqueço - nunca esquecerei, aliás - as minhas origens e as dos meus Pais e as dos meus Avós e as da minha Familia em geral.
Coisa que lamentávelmente nem toda a gente consegue reter, por uma razão ou por outra.
Vem isto a propósito de eu e a Marina ter-mos a felicidade de ter-mos uma casa, com um pouco de terreno - quem me dera ter tido a possibilidade de ter mais - e que habitualmente utilizavamos exclusivamente, ou quase para plantar flores.
Ficava, sem dúvida, extremamente bonito o jardim (do corpo nos saía, convém não esquecer...).
Este ano, unilateralmente decidi, num dos canteiros, não plantar flores, mas sim uma pequena horta.
Dá gosto ver, dá gosto olhar para os produtos a crescer e a boca a salivar, dá gosto dar alguns deles, enfim dá gostos...(ou likes se quiserem...).
Assim, este ano, decidi, plantar tomateiros, alfaces de qualidades diferentes, verdes e escuras (não sei o nome apropriado...), pimentos de diversas qualidades, normais, piri-piris e de padron, beringelas, pepinos, salsa, coentros, morangos, alhos franceses, etc.
Dir-se-á, isso é que vai ser poupar dinheiro!!! Responderei: não, isso é que vai ser contribuir para a riqueza nacional, coisa a que todos, mas todos, deviam ligar em cada atitude, decisão, acção, etc.
Claro que o contributo é ridiculo. Disso tenho a consciência, como aliás, tenho de outras coisas.
Porém o mais importante é o orgulho e a satisfação de provar a mim próprio que se tiver que me agarrar a outra "enxada", sei como o fazer.
Vou disponibilizar algumas fotos e futuramente divulgarei outras, para que aqueles que "me" seguem por esta via, possam avaliar a beleza que estou seguro, vai saír daqui.
Até á próxima.



domingo, 25 de março de 2012

MORREU O MAURHURHU

Declaradamente não era esta a mensagem que pretendia publicar.

De facto tenho desde há dias uma outra mensagem, para publicar - que está ainda "em rascunho" - porque estou á espera de ter paciência para digitalizar um documento, o que sendo uma tarefa simples e fácil, carece de paciência para o fazer.

No entanto hoje de manhã, fui surpreendido pela minha Filha, a Claudia, e pela minha neta Beatriz, com a noticia da morte do MAURHURU.

Estava já velho, pois tinha perto de catorze anos, o que para um cão e ainda por cima da sua, digamos que "meia-raça" (labrador) e com os seus problemas de saúde - epilepsia - era bastante.

Era um cão espectacular, muito melhor que muitos humanos, sublinhe-se.

Acompanhou o nascimento e a criação da minha neta Beatriz e posteriormente da Matilda, nesta altura já bastante velho.

Tinha caracteristicas fabulosas, nomeadamente, mas não só, em termos de comer: tudo comia desde que dado á mão: sardinhas, melão, melancia, pera, etc. Ia dentro da piscina buscar uvas e cerejas - de que era particularmente "apreciador".

Um dia andou desaparecido, ainda eu e a Marina (e a Claudia),- viviamos na nossa ex-casa do Algueirão, -durante dois ou três dias, até que me lembrei de colocar uma foto sua e um apelo no Club que existia - e existe - ao lado dessa casa que foi nossa.

Passadas poucas horas um rapazito veio-nos entregar o cão, todo sujo de cimento e lama (era inverno).

Tinha andado numas obras á procura de uma qualquer cadela. Coisas da juventude...

O nome e a origem do mesmo, proveio de uma viagem que eu e a Marina fizemos ao Tahiti (Bora-Bora, incluída): de facto os Tahitianos saõ extremamente simpáticos, (como ele era), e por tudo e por nada, dizem: maurhurhu, de uma forma extremamente afável.

Quer dizer OBRIGADO.

Teve o MAURHURHU um nome simpático e assaz feliz (ou não tivesse sido eu a "batizá-lo", topam?).

Como aliás sempre foi um cão simpático, afável e meigo.

Até uma mensagem mais alegre.