Declaradamente não era esta a mensagem que pretendia publicar.
De facto tenho desde há dias uma outra mensagem, para publicar - que está ainda "em rascunho" - porque estou á espera de ter paciência para digitalizar um documento, o que sendo uma tarefa simples e fácil, carece de paciência para o fazer.
No entanto hoje de manhã, fui surpreendido pela minha Filha, a Claudia, e pela minha neta Beatriz, com a noticia da morte do MAURHURU.
Estava já velho, pois tinha perto de catorze anos, o que para um cão e ainda por cima da sua, digamos que "meia-raça" (labrador) e com os seus problemas de saúde - epilepsia - era bastante.
Era um cão espectacular, muito melhor que muitos humanos, sublinhe-se.
Acompanhou o nascimento e a criação da minha neta Beatriz e posteriormente da Matilda, nesta altura já bastante velho.
Tinha caracteristicas fabulosas, nomeadamente, mas não só, em termos de comer: tudo comia desde que dado á mão: sardinhas, melão, melancia, pera, etc. Ia dentro da piscina buscar uvas e cerejas - de que era particularmente "apreciador".
Um dia andou desaparecido, ainda eu e a Marina (e a Claudia),- viviamos na nossa ex-casa do Algueirão, -durante dois ou três dias, até que me lembrei de colocar uma foto sua e um apelo no Club que existia - e existe - ao lado dessa casa que foi nossa.
Passadas poucas horas um rapazito veio-nos entregar o cão, todo sujo de cimento e lama (era inverno).
Tinha andado numas obras á procura de uma qualquer cadela. Coisas da juventude...
O nome e a origem do mesmo, proveio de uma viagem que eu e a Marina fizemos ao Tahiti (Bora-Bora, incluída): de facto os Tahitianos saõ extremamente simpáticos, (como ele era), e por tudo e por nada, dizem: maurhurhu, de uma forma extremamente afável.
Quer dizer OBRIGADO.
Teve o MAURHURHU um nome simpático e assaz feliz (ou não tivesse sido eu a "batizá-lo", topam?).
Como aliás sempre foi um cão simpático, afável e meigo.
Até uma mensagem mais alegre.
Foi com tristeza que soube da noticia do meu "primo preto" como sempre o chamei, estas criaturas fantasticas entram nas nossas vidas e passam a fazer parte da familia, tem as suas maluqueiras, mas dao tanto em troca de tao pouco e nunca nos desapontam, sabemos que sao sempre um amigo com quem contamos. Vou lembra-lo sempre com um sorriso...
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