sábado, 28 de janeiro de 2012

FINALMENTE A "ESTÓRIA DO CÃO"

É verdade.

Vou hoje contar - ou tentar - contar uma "estória" que se passou há cerca de 38/39 anos com um cão e com a minha sobrinha Carla, com a qual tenho ultimamente mantido inúmeros contactos, e que sendo prima  da Cláudia, é também madrinha da minha neta Beatriz,  foi obrigada a ir para Londres trabalhar, ainda antes da sugestão feita pela actual governo para alguns portugueses irem arranjar trabalho no estrangeiro, porque por cá as perspectivas são tudo menos risonhas. Salvo para alguns que recebem subsidio de desemprego e que o conseguem acumular com outros rendimentos. De trabalho, ou não.

Bom vamos à "estória" e deixe-mo-nos de coisas tristes.

Ainda antes de casar com a Marina, já éramos o embrião de uma Família feliz. Isto porque provimos de duas Famílias estruturadas que nos puderam, e quiseram dar educação e formação (escolar e sobretudo moral).

Assim, namorava eu com a Marina e com os meus Cunhados (irmã e irmão da Marina e com a Rita, mulher do irmão mais velho da Marina), dávamos grandes passeios num carocha que a Paula (irmã mais velha da Marina), tinha.

Num desses dias e noites deu-nos para ir jantar ali para os lados de Tancos.

A Carla, a tal minha futura sobrinha, que gostava bastante de mim, se calhar porque eu a arreliava muito (...), também foi.

Entrámos no restaurante e lá estava um cachorro, malhado de branco e preto, futuro vira-latas, vulgo dog street.

Naturalmente que a Carla, então com pouco mais de dois anos, passou o jantar a brincar com o cachorro e dizendo que o dito cujo, era dela.

E eu a dizer-lhe que sim senhora, estava bem,  que levaríamos o cachorro para casa.

Chegada a hora de vir embora, lá agarrei no cachorro e lá o meti dentro do carro sem que ninguém visse.

Todo o caminho a Carla, veio agarrada ao cachorro, mesmo a dormir. Quando lho tentávamos tirar do colo, lá acordava e lá o agarrava de novo.

Chegados a casa, para onde iria o cão. Pensámos, pensámos e naturalmente descobrimos, que o melhor seria ir para o café que os meus sogros tinham.(ainda não havia asae).

Problema resolvido.

O cachorro lá ia crescendo e a Carla lá ia brincando com ele.

Até que um dia o cachorro foi para a rua. Rua, estrada. Estrada, carro. Carro, atropelamento. Atropelamento, morte.

Acabou-se o cachorro-roubado.

Passados uns anos fui convidado em conjunto com a Marina para ir a um almoço-convívio com Colaboradores meus e Mediadores da Victoria a propósito de terem ganho dois BMW num Concurso de Produção que organizámos na Victoria. Eu na altura era Administrador com o Pelouro Comercial da dita seguradora.

Esse restaurante, que eu não fazia ideia qual era, era propriedade dos pais de uma Colaboradora da Victoria Seguros, sendo simultâneamente o pai dessa Colaboradora, nosso Mediador (da Victoria) e que eu conhecia e conheço, perfeitamente.

Chegados ao restaurante, qual não é o meu espanto, quando verificámos que era o mesmo onde tinha roubado o cão há então, cerca de vinte e cinco anos atrás.

Naturalmente que não resisti a interpelar quer a Colaboradora da Victoria quer os seus Pais, há quanto tempo tinham o restaurante.

Felizmente que na altura do roubo do cão, ainda não eram os proprietários do restaurante, razão pela qual lhes contei esta "estória".

Cá está, Carla, a publicação da "estória" do cão.

O prometido é devido. E como sabes tendo defeitos como todos, há um que não tenho: deixar de cumprir a minha palavra.

Até à próxima.

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