domingo, 16 de dezembro de 2012

NELSON A HOKITIKA

No dia seguinte - 13 de Novembro - saímos cedo do B & B de Nelson, relativamente cedo, cerca das 9 horas, pois tinhamos uma longa jornada pela frente.
Além do mais, já se sabe que não são apenas os Kms. que tinhamos que percorrer, mas também as inúmeras paragens, que faríamos, como sempre, aliás, para ver as paisagens, para admirar as manadas de borregos e vacas, e desta feita, também de veados, que pachorrentamente, lá iam comendo a erva verde que atapeta os vales e as montanhas. Sim porque na realidade, só na NZ se pode perceber os malabarismos de que especialmente os borregos, são capazes, ao escalarem - é o termo´- montanhas medonhas com encostas quase a pique, para "descobrirem" aquilo (a erva) que entendem ser a melhor, em detrimente de outra, que as nossos olhos é igual e que atapeta, como disse, os locais mais planos.
Ao saírmos de Nelson, no entanto, numa estrada "entalada" entre a montanha e o oceano pacifico, por uma enorme planicie de várias dezenas de Kms. fomos vendo inúmeras árvores de fruto, nomedamente maçãs e frutos silvestre, tais como por exemplo mertilos.
Na realidade a agricultura na NZ é uma atividade profundamente desenvolvida, tornando-a assim não só autosuficiente quer em termos horticolas, que também em termos de fruta, bem comojá se sabe em termos de matérias cárnicas e lacteas, para já não falar na atividade piscicola, não de viveiro, mas sim "natural". Aliás, convém recordar que a NZ é o país do mundo (!!) que mais embarcações per capita possui.
Isto diz bem da cabecinha - diria antes, cabeçona - que o povo e seus goveranates têm. Claro está que também têm problemas económicos. Mas apesar disso, quem nos dera a nós portugueses, ter a sua taxa de desemprego, a qualpor ser (já) de 9% está a assuatar as generalidade da população, levando a que muitos deles vão procurar emprego no vizinho mais próximo: a Austrália. Sortudos!!!
Voltemos a Nelson-Hokitika.
Paulatinamente, que na NZ não se pode conduzir depressa e de cada vez que o fazíamos a implacável "menina do GPS" avisava que "the maxim speed is 50 Km" (uma melga!!!).
No caminho para Hokitika deparámo-nos com um local, um parque privado, onde era possível fazer caminhadas. Essecal é á beira de um rio de águas limpidas, e sobre o qual está instalada uma ponte pensil - pedonal, apenas-. Nãoresitimos e pagámos a entrada, convindo dizer que na NZ quase tudo é pago, mas com preços genéricamente acessiveis. Par além da dita ponte, que atrvavessámos e que tem cerca de 100 metros de abanões, como se calcula, exite ainda um cabo onde se pode fazer slide. Nenhum de nós o fez, não ostante eu estar tentado a fazê-lo, só não o fazendo devido ao preço e ao tempo de espera.
Depois de sairmos desse parque, privado, repito, decidimos atalhar caminho e seguimos por um caminho paralelo ao dito rio e que era de terra batida (tinhamos um jipe), sinuosos e com espaço para talvez carro e meio de largura. Poupámos kms mas sobretudo vimos paisagens e usufruímos da adrelina que de outro modo não teríamos usufruído. Muito boa, esta ideia e ajuda do GPS.
Voltámos á estrada fita normal, passados cerca de 30 Kms e lá fomos fazendo o resto do nosso caminho e parando aqui e ali, mas, sobretudo nas Pankake Roks que é um icone da NZ. Trata-se de uma formação rochosa á beira do oceano e moldada por este e pelos ventos que lhe estão associados há milhões de anos.
Dessas rochas conseguem-se, consoante a imaginação de cada um, vislumbra-se figuras que nos fazem lembrar a realidade, sejam caras humanas, sejam animais. Isto para além do mar a passar por entre as rochas e do seu barulho ensurdecedor, o que naquele dia não era o caso, ao contrário de outra visita que fizemos a este local, numa outra viagem que eu e a Marina fizemos á NZ.
Nas rochas abrigavam-se leões marinhos e cada um de nós, como outros visitantes, aliás, procurávamos descotinar os ditos animais"zinhos" que se deleitavam ao sol.
Lindo.
Continuamos para Hokitika depois de mais um almoço frugal, como é habitual num qualquer lugarejo sem "estória".
Chegámos ao nosso destino por voltas das 18 horas e qual não foi o nosso espanto quando deparámos com um envelope preso na porta da casa dirigido ao Gerd. Dizia mais ou menos isto:
"Olá Gerd e Amigos. Tive que saír pois tive de surpresa um meeting em Chistchurch. A porta está aberta e os quartos são no primeiro andar.
Sirvam-se á vontade e para jantar sugiro o restaurante "X".
Voltarei á noite".
Fantástico. Pareceu-me voltar aos meus tempos de miúdo em Aldeia da Ponte, a minha terra.
A seguir apareceram dois gatos enormes, um preto, ou cinzento e outro - uma gata - mais clara. Os gatosalém de grandes eram gordos e muitissimo peludos e com um focinho pequeno. Verdadeiras belezas e além dissoum deles, a gata, extremamente meigos e sociáveis.Claro que um deles, a dita gata, logo se nos escapuliu para dentro de casa, o que nos causou alguma aflição. Sorte a dela que estava na rua e foi para casa.
Fomos jantar, a pé (eram cerca de 500 metros do B & B) e látomámos um enorme jantar (mais um), devidamente regado, com o grande New Zealander wine, isto não obstante já não me lembrar da marca.
Mais um dia inesquecivel.







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