sexta-feira, 19 de novembro de 2010

VIETNAME - DAY 2 and 3







Começou o fadário do turista: levantar muito cedo.
De facto neste dia daímos do hotel cerca das 7,30 h. da manhã, já de papo cheio, pois tinhamosá espera uma carrinha com um condutor vietnamita que não disse uma palavra durante horas e uma Guia vietnamita, a mesma do dia anterior, que nos foi receber ao aeroporto e que não se calou de falar no seu castelhano-cubano e que a cada momento perguntava "una foto?". Por sua vontade teríamos gasto os cartões todos da máquina digital o que rondaria as 700 ou 800 fotografias.

Foram três horas e meia, para fazer cerca de 160 Km. Por aqui se pode aferir a qualidade das estradas, mas sobretudo a anarquia do trânsito. Vimos coisas que só ali. Ou ali em particular, ou na Ásia em geral. Não sei.

Ele são motas onde se transporta tudo: mobilias, caixas com garrafas, sacos com patos, gaiolas com porcos asiáticos que pesam cerca do dobro de um porco normal, (para os nossos pârametros), familias inteiras, enfim tudo o que é possível imaginar, mais o que ninguém, leigo na matéria, não consegue.

Ele são autocarros em sentido contrário, mas na nossa mão, ele são inversões de marcha, onde e quando dá mais jeito ao respectivo condutor. Só visto, pois de facto não se consegue descrever.

Tudo isto somado ao atravessamento de aldeolas, com os respectivos mercados, onde os carros, motas, camionetes, têm que serpentear, em conjunto com os vendedores e os compradores, procurando uma nesga de terreno, estrada ou não, por onde possam escapulir-se.

Um inferno.

De qualquer modo atravessamos planicies e planicies de arrozais, (o Vietname é o quarto maior produtor mundial de arroz), onde nuns sitios o arroz ainda crescia, enquanto que noutros já se estava a apanhar, para secar, descascar e ensacar. Bonito espectaculo este, sem sombra de dúvida.

Em muitas destas planicies. amiúde viamosumas construções forradas a azulejo, que pareciam tumulos, isto no meio dos arrozais, em terrenos, muitos deles alagados. Questionada a Guia, lá nos disse e tivemos mais tarde oportunidade de confirmar, que são os corpos dos donos dos terrenos que ali estão sepultados. Nada que espantasse, uma vez que há anos atrás quando fomos a Bora-Bora tinhamos visto campas iguais, mas desta feita nos quintais das casas. Também aí eram - são - os respectivos donos que ali estão sepultados.

Cerca das 11 horas chegámos a HA LONG, uma magnifica baía, pejada de limestones que são rochas calcárias, "plantadas" no mar. Já tinhamos visto, mas em tal quantidade, definitivamente, não. Esta baía, que é património mundial, ainda recentemente foi candidata a uma das nomeações das actuais maravilhas do mundo, não tendo no entanto sido nomeada. Mas indiscutivelmente é uma maravilha. O tempo estava plumbeo, pelo que sol nem vê-lo, não obstante o calor quase sufocante que se sentia. Associado á humidade.

Embarcámos num magnifico junco, com cerca de mais 10 casais e lá fomos a navegar pela baía.

Passámos a noite a bordo, num quarto muito bom, depois de termos sido transferidos para uma chata, levada por uma jovem dos seus vinte anos e de ter-mos ido visitar uma aldeia, PHU LANG situada no meio do mar, onde vivem os pescadores e onde tudo existe, casas, escola, mercearia, posto da policia, etc. Muito interessante.

No dia seguinte de manhã fomos visitar uma gruta de seu nome SUNG SOT e regressámos a HANOI com mais uma estirada de cerca de 3,5 horas, fazendo o caminho inverso e vendo e sentindo o mesmo espectáculo no trânsito, que na véspera tinhamos apreciado.

Chegámos a HANOI cerca das 4 horas e fomos passear, pois o espectaculo num magnifico parque com um enorme lago, de que não recordo o nome, era digno de registo e sobretudo de sentir o movimento dos vendedores de guloseimas, tiras em pano para por na cabeça a assinalar os 1.000 anos de HANOI, vendedores de figuras de doce de arroz (não arroz doce), salsichas fritas (comemos uma cada um e era magnifica), etc. etc.. Paralelamente os vendedores, vendiam, os compradores compravam e a Policia perseguia, algumas vezes sem muita convicção os vendedores.

Muito bom final de dia, antes de descobrir-mos um óptimo restaurante.....chinês, mas onde á viva força nos queriam servir vinho branco (carissimo), natural. Tivemos que os ensinar a refrescar o vinho, e aguardámos para jantar enquanto vinho refrescava. Imaginem...
Antes de terminar e porque só agora me lembrei, logo de manhã quando íasmos a sír de Hanoi, fomos "convidados" pela Guia a ir ver os cães ,já devidamente assados e consequentemente prontos a comer. Em restaurantes especializados, note-se. Sim porque aqui no Norte é banal comer cão (como no Sul é banal comer outro animal...mas lá chegaremos). Daí o práticamente não se verem e os que se vêm estão devidamente amarrados com correntes, ou para não fugirem "à panela" ou para não servirem de banquete a estranhos. Quer dizer para não serem roubados, pois vimos alguns sujeitos, em motas claro, a transportar em gaiolas, uns por cima dos outros aos sete e aos oito, e está-se mesmo a ver que não iriam a uma consulta ao veterinário....Topam?
Não tivemos coragem de ver os Colegas do MAURURU!!!!
Até á próxima.

1 comentário:

  1. Ó Amigo Antão quando for grande quero ir de férias três semanas.....pró Vietname.....

    Um abraço

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