quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

FINALMENTE FÉRIAS: MALDIVAS!!!


Depois da verdadeira aventura que foi este périplo pela Austrália, lá nos preparámos o melhor que conseguimos para passar mais uns tempos em aeroportos e aviões. Esta viagem foi de facto uma verdadeira loucura, senão reparem: Sydney - Singapura - Malé - Singapura - Frankfurt - Lisboa. Com este vai e vem, fizemos mais 8 horas de voo do que o estritamente necessário, para além das horas de espera nos aeroportos de Singapura e Malé, uma vez que poderíamos ter feito: Sydney - Singapura - Malé - Frankfurt - Lisboa. Mas as companhias de aviação têm destas coisas...

Enfim, como já antes Vos disse: Turista sofre, mas, quer queiramos ou não, mais vale ser turista-que-sofre, do que outra coisa, muito pior...V. percebem.

Adiante. Chegámos a Malé ás 10 da noite de um dia e fomos para o hotel e lá comunicaram-nos que ás 5 horas (da manhã, claro), tinhamos que estar prontinhos, lavadinhos e tudo, pois tinhamos que apanhar o seaplane para a ilha onde íamos estar 6 dias.

Foram 6 dias de papo para o ar a apanhar sol e a tomar banho em água (do mar, claro) a 26/27 graus centígrados, e a trabalhar...mas para o bronze.

De resto, há assinalar apenas a "bondade" do hotel, o qual foi há meses escolhido por culpa da Marina, que me enviou, um email com umas fotos espectaculares.

De exercicio, para além da leitura e de uma ou outra caminhada que fazíamos na ilhota, mas que infelizmente, não dava para muito, uma vez que a volta completa demorava 15 minutos, tal o tamanho da mesma, fomos uma vez à pesca.

Foi interessante este final de dia, (saímos ás 5 da tarde e regressámos ás 7,30, da tarde também, claro). Fomos com um casal de tailandeses e com um russo. Apanharam-se cerca de doze ou treze peixes, para além de...um tubarão e uma moreia. Exactamente leram muito bem: um tubarão e uma moreia. O tubarão teria entre 1,5 e 2 metros e a moreia, não conseguimos ver o tamanho pois estava toda enrolada em si mesma. Claro que estes dois peixes não foram puxados para bordo até porque são espécies protegidas, mas que foram momentos altos da pescaria, foram, como calcularão. Quem apanhou o tubarão foi a tailandesa e quem apanhou a moreia, foi o tailandês. Nós apanhámos quatro peixes: dois job-fish e dois red snapers. Para o jantar (nosso) foi reservado um dos job-fish que foi parcialmente comido grelhado, (o resto não sabemos quem e como o comeu), pois nós, não o conseguiamos comer todo, uma vez que teria entre 3 a 4 kilos.

Claro que mais uma vez, tive um azar, ou melhor dois: fiz um esforço tremendo para puxar para cima, um enorme peixe, com um peso que excedia todas as minhas expectativas, ao ponto de ter pedido ajuda a um dos tripulantes do barco (ou melhor da embarcação, como diz um amigo meu, que foi marujo...).Qual não foi o meu espanto e desilusão quando o dito tripulante, com um ar de algum...desprezo, se vira para mim e diz "no fish sir". Para além do facto de que na altura me orgulhei de me ter chamado de "sir", fiquei mais do que desiludido quando tive que reconhecer que ele tinha razão: era um coral, que o anzol ao ter arrastado no fundo, a cerca de oitenta metros de profundidade, "agarrou". Claro que o coral foi de imediato devolvido à procedência. O outro azar, de que me orgulho sinceramente, teve a ver com um facto algo inédito (para mim foi de todo): fui mordido por um peixe: ao tentar pegar num dos peixes que já tinha pescado e que estava na caixa que podem ver numa das fotos aqui divulgadas, um outro, ao que parece querendo vingar o amigo, prega-me uma dentada num dedo, que me deixou de imediato a sangrar do referido dedo, tendo de imediato dado baixa momentânea à enfermaria, para que o dedo me fosse entrapado.


Claro que, passados alguns momentos já estava de novo em campo, para pescar mais uns peixes.


Em suma, já fui mordido por cães, já um camelo me tentou morder, sem no entanto o conseguir, mas ser mordido por um peixe...não é para qualquer um.


Depois de seis noites e práticamente oito dias ali passados, voltámos para Malé, de hidrovião, como aliás tinhamos ido de Malé para lá,( a ilhota chama-se Fedu Island e é exclusivamente ocupada pelo hotel) e aproveitámos o tempo de espera para o voo para Singapura e demos uma volta por Malé. Para além do facto interessante de nos ter-mos cruzado, literalmente, com o Presidente da República das Maldivas, que ia a entrar, a pé, na sua casa, nada mais há a assinalar desta capital que tem cerca de 70.000 habitantes, (o País tem cerca de 300.000, repartidos pelas perto de 1.000 ilhas, todas elas lamentávelmente, correndo o risco de desaparecer, dado o aquecimento global e consequente subida das águas) e cujos salários rondam entre os 400 e os 600 dólares (EUA) mensais.



Abaixo terão oportunidade de ver algumas das fotografias que obtivemos nesta parte das férias.



Até à próxima e última sobre esta viagem, mensagem.




















































































































































































































































































































































































































































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