domingo, 5 de setembro de 2010

A VERDADE





Não é nenhum recado. Até porque quem me conhece sabe que para além de inúmeros defeitos tenho algumas qualidades, sendo que uma delas é a frontalidade, qualidade que tive a sorte de apreender com os meus Pais. Aliás esta éuma caracteristica das pessoas nascidas nos barrocos beirões. E eu orgulho-me muito disso, tendo até tido a oportunidade de o dizer a uma médica do Hospital da Guarda, de quem nem sequer fixei o nome, que me acusou, injustameente, de não ligar ás pessoas daquela região. Teve azar: disse-lhe na cara naquele momento, que estava enganada, porque eu era - e sou -exactamente um barroco (quem não souber o que é, por favor procure em livros, dicionários, o que quiser, enfim, mas aprenda, sff, pois é importante, para a sua propria cultura).

Enfim, o que Vos quero dizer hoje, é que a VERDADE DOI MAS É NECESSÁRIA, ESPECIALMERNTE PARA OS INTELIGENTES. Quanto aos "outros", que vivem e chafurdam na mentira, que sejam felizes, se forem capazes (mas não à custa dos ouros). Mas não agridam quem só consegue viver com a verdade e com a frontalidade.

Nada pior do que ofender e armar-se em "virgem" ofendida. Quem quiser e for capaz, que entenda.

Mudando de assunto. Estamos a chegar ao tempo das vindimas.

Já não "faço" uma em Aldeia da Ponte, - a minha terra -há muitos anos. Infelizmente.

No entanto hoje "fiz uma" em Colares, mas de uvas da minha terra e de videiras que o meu Pai, me deu e proveninetes do seu trabalho, que sempre reconheci e do qual colhi os frutos - muito ou poucos, mas recolhi - e dos quais estou profunda e eternamente agradecido.

Assim outros fossem capazes de agradecer o que os seus Pais lhes deram...De notar que não é o caso da minha Filha, a Cláudia. Para que as coisas fiquem claras como comigo sempre têm que ficar...

MAGNIFICO.

Foram apenas dois ou três "gachos", mas que me transportaram ao tempo em que eu tinha dez anos e qie "fazia a vindima com o meu "Avô Farinha ( o Pai da minha Mãe)" ; e que era um grande Amigo que eu tinha e que jamais esquecerei. Os "meninos" da cidade, não sabem o que isso representa. São uns tristes!!!. Mas muitos deles são bacocamente ignorantes, como os "provincianos", como eu, sabem.

Foi um prazer.

Apenas manchado pelo facto de não ter podido ensinar a minha neta Beatriz (a Matilda ainda não percebe), mais esta caracteristica de Aldeia da Ponte, lugar que ela adora, no sentido literal da palavra. O que me deixa, como calculam extremamente orgulhoso.

Estou em crer, e tudo farei para isso, que no próximo ano, tal não se volte a verificar.

Assim outros tenham a dignidade e coragem de também querer, verdadeiramente.

Deixo aqui algumas fotos que a Marina - a minha adorada mulher - me tirou. De realçar que estámuito melhor, do problema de saúde que teve há cerca de um mês, mas já anda a abusar,pois não desiste de querer recomeçar a trabalhar, muitoembora eu entenda que ainda não está capaz disso.

Assim outros também entendessem, de facto.

1 comentário:

  1. Caro Antão

    Registo com satisfação as melhoras da Marina.

    Cuidado com o sumo....

    Saudações Leoninas

    Seve

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