domingo, 18 de novembro de 2012

DE COROMANDEL A ROTORUA

Hoje, 4 de Novembro (como sabem escrevemos com atraso), saímos de Coromandel em direção a Rotorua, uma das cidades mais fascinantes da Nova Zelândia.
Depois de um lauto pequeno almoço, como habitualmente acontece nos B & B, e antes de abandonar-mos Coromandel, fomos fazer um circuito num comboio antigo, que passa por linhas verdadeiramente impensáveis para os tempos atuais, mas que nos levam a locais que outrora eram trabalhados pelos mineiros, uma vez que percorre exatamente os mesmos caminhos. O comboio e as linhas têm mais de 200 anos.
As paisagens continuam a ser deslumbrantes com vistas do mar por entre o emaranhado da floresta que o comboio atravessa, em sucessivos cruzamentos, que vai fazendo com outro comboio que saíu do mesmo ponto de partida que nós, só que uns minutos mais tarde. Os comboios andam para trás e para a frente em sucessivas mudanças de linhas chegando a passar um por cima do outro. Claro que através de carris diferentes.
Está aqui um bom exemplo para as nossa camaras municipais rentabilizarem as linhas que têm no seu território, com fins turisticos. Assim estivessem mais interessados - os seus dirigentes - nisso do que em fazer politica e manter posições (para não dizer outra coisa).
Adiante.
Depois disto, seguimos então para Rotorua, não sem antes passar-mos por paisagens que se vão tornamdo um lugar comum de beleza, quer sejam de montanhas, vales ou sobre o mar. Claro que quando são em terra, estão sempre polvilhadas de pontos brancos: são os borregos e as vacas (estas malhadas de preto e branco).
Ainda antes do almoço parámos numa praia e fomos fazer uma caminhada de cerca de uma hora e meia no total, a descer e posteriormente a subir, a Cathedral Cove, uma rocha numa praia.
A caminhada foi dura, mas valeu a pena, pois para além de ver-mos mais um local, só assim acessivel, possibilitou-nos fazer exercicio, para compensar as comezainas que temos tido e as longas horas de automóvel.
Depois disso seguimos para Rotorua, não sem antes comer-mos um almoço frugal, como habitualmente fazemos, sendo certo que essa frugalidade é compensada ao jantar, das mais diversas formas...
Chegamos a mais um B & B situado a cerca de 2 Km do centro de Rotorua. Trata-se de uma casa de uma Familia de que Vos falarei mais em pormenor no próximo post, mas sempre Vos digo que essa Familia é fundamentalmente  constituida por um casal: a Senhora com algum ar de antiga aristocrata, o Senhor com ar de "cientista" e literalmente invisual. Ainda uma filha de cerca de 35 anos com problemas cerebrais e um cão-guia, Labrador, preto, de nome Enzo.
Simplesmente fantástica esta Familia, quer do ponto de vista moral, quer organizacional.
Este é um cheirinho de Rotorua.
Depois explico porquê!!!
Até á próxima e beijos para a BEATRIZ e a MATILDA.




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