sábado, 1 de dezembro de 2012

WAIOURO A WELLINGTON

Continuamos no dia 9 de Novembro a nossa "descida" para o sul da ilha norte.
E dirigimo-nos á capital da Nova Zelândia, Wellington. Foi mais um périplo de 370 Km de montes e vales, verde e amarelo, rios de água limpida, trânsito escasso mas simultâneamente ordeiro.
Como já anteriormente referi, notámos em relação aos anos anteriores em que visitámos este país uma de algum modo inversão na criação de gado, ou pelo menos uma subida acentuada na existência de vacas. De resto tivemos oportunidade de confirmar isso mesmo em conversa com um dos nossos anfitriões num dos B & B.
Houve e está a haver um forte investimento em vacas, por via dos laticinios, mas também por causa da criação de vacas "de carne".
Akiás tenho aqui que confessar que não sendo (eu) um grande apreciador de bife, comi nesta viagem a melhor carne de bife, e por várias vezes, que jamais tive oportunidade de comer, por força do tratamento que é dado ás vacas: não comem rações, mas apenas erva dos pastos mais do que abundantes, não só por razões climatéricas mas também por via do trabalho que é desenvolvido pelos agricultores, semeando-os e dando-lhes tempo de pousio, quando tal é necessário.
Agricultura organizada, é o que é, e onde deviam por os olhos os "nossos" (des)governantes. Talvez se fossem á NZ não em passeio mas sim para aprenderem, os nossos agricultores pudessem beneficiar alguma coisa e por arrasto o pobre país em que nos transfomaram.
Adiante.
Não resisto a contar-vos o espetáculo que é visto nos campos por volta das 16 horas.
São em toda a NZ centenas de milhares de vacas, divididas em grupos de por vezes mais de mil, que por sua inicitiva e sem ninguém a guiá-las, se dirigem em fila mais ou menos indiana e devidamente enquadradas em corredores de fios eletricos (6 volts), para as ordenhas para aí "largarem" o produto do seu trabalho diário de comerem e ruminarem: o leite.
Passado o momento de serem mecânicamente ordenhadas, regressam pelo mesmo caminho e da mesma forma e sem ninguém a acompanhá-las, ao seu lugar na "fábrica": aos pastos.
Se até as vacas são organizadas...Imaginem o resto.
Em Wellington, que como sabem é a capital da NZ, não sendo no entanto, longe disso, a maior cidade (Auckland), ficamos no meio da cidade e desta vez num hotel "normal", pois iriamos ficar duas noites e não nos apetecia andar a conduzir.
Tudo devidamente organizado pelo Gerd.
Com esta decisão conseguimos visitar alguns dos pontos mais importantes desta cidade, nomeadamente em termos culturais, e simultâneamente ter á mão restaurantes, cervejarias, lojas, etc.. Enfim tudo o que um turista desta feita mais virado á cidade, precisa.
Wellington está situada no extremo sul da ilha norte, o que lhe permite, não obstante todas as rivalidades existentes, como em todo o lado, entre sul e norte, mas permite-lhe, dizia, e aos cidadãos da NZ estarem todos  práticamente á mesma distância da capital, o que lhes dá um certo conforto moral.
No próximo post, tentarei dar-vos conta de alguns aspetos desta cidade, grande, mas suficientemente pequena para ser visitável, a pé e parar aqui ou ali para beber uma loirinha, ou "uma" nem tanto lorinha, como podem ver numa das fotos.
Mais exercicio, como calculam.
A seguir mais algumas fotos.




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