sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ARREDORES DE NAPIER A WAIOURO (LAKE TAUPO)

Este post é escrito já em Portugal depois de mais de 36 horas de viagem e cinco diferentes aviões.
Turista, sofre!!!
Depois da fabulosa e mais ou menos aventureira visita á colina inserida na farm da Rosie, partimos em direção ao lago TAUPO, mais exatamnete a Waiouro fazendo cerca de mais 300 Km por montes e vales de um verde intenso, apenas quebrado por largas extensões de amarelo proveniente das flores das giestas, que é a planta com mais profusão na NZ.
Esta flor, selvagem, é também conhecida entre nós por flor de Maio (na NZ será provávelmente por flor de Novembro, dada a troca de estações do ano que existe entre os nosso dois países. Na minha terra, Aldeia da Ponte, a planta própriamente dita, é utilizada, depois de seca, para ajudar a acender as lareiras).
Continuaram neste dia 7 de Novembro a ver-se paisagens deslumbrantes onde se podiam ver também estradas práticamente despovoadas de trânsito, o que nos dava um certo conforto, uma vez que nos permitia conduzir com um certa "descanso activo".
Antes de de chegar ao destino final e ainda de manhã, deparámos com um espetaculo quase que dantesco, no bom sentido:
Confrontámo-nos em plena estrada com um enorme rebanho de carneiros, provávelmente dois mil ou mais, que devidamente enquadrados por joves em moto 4 e acossados pelos cães que normalmente não os deixam tresmalhar e que são os ajudantes dos "pastores" de terceira (ou quarta?) geração que existem em toda a New Zealand. Aliás, serão "pastores da linha "I" (Iphone, Ipad, Ipod, Ishepard).
O Gerd conduzia, (era a sua vez), dado que como individuos organizados, tinhamos turnos de condução organizados, em que um conduzia de tarde e no dia seguinte de manhã e o inverso acontecia com o outro. As fraus(?) davam apenas indicações: vai mais devagar, encosta-te á esquerda ou á direira, cuidado! Enfim coisas póprias das Senhoras.
Mas dizia, que era o Gerd que conduzia, quando avistámos o rebanho, parou para desfrutar-mos do espetaculo e o rebanho fez o mesmo, olhando para nós como selvagens que só pensávamos em comer lamb (eu estava isento desse desejo, pois não obstante adorar este prato, recuso-me a matar borregos...(ah,ah,ah).
E assim ficámos de frente uns para os outros, parados a olhar-nos, nós a gozar o espetaculo e eles amedrontados, pois já se estariam a ver no altar dos sacrificios.
Até que alguém me conseguiu ultrapassar o rebanho e chegando ao pé de nós, pediu para avançar-mos, pois se não fizessemos ninguém saía dali.
O Gerd lá avançou com o jipe e aí sim tivemos espetaculo: eram borregos por tudo o que era sitio, faltando apenas que os vissemos por cima de nós, cada um fugia para seu lado, berrando, tossindo e espilrando, acossados pelos cães que andavam numa fona para os enquadrar.
Maravilhoso espetaculo, sem duvida.
Prosseguimos então até ao nosso destino intermédio, nas margens do Lago Taupo, o maior da NZ, com uma extensão de 50 Km na sua distância maior entre margens. Mais tarde haveriamos de o ver na sua totalidade, na vista que tinhamos sobre ele no B & B onde ficamos por duas noites.
Foi um almoço frugal, como quase todos foram, até porque um de nós tinha que conduzir e o máximo a que nos aventurávamos era beber uma cerveja on tap.
Magnifico.
Lá prosseguimos para o B & B. Uma moradia fabulosa com a tal vista total sobre o lago Taupo. Era -e é -propriedade de uma familia de reformados que viviam anteriormente em Wellingto,, a capital, mas que decdidiram ter uma vida mais pacata e construiram e decoraram de forma magnifica a sua casa.
Desta vez jantámos as duas noites no B & B e para o jantar do segundo dia tinhamos lamb.
Claro que, educadamente, pedi para me arranjarem outra comida para mim, uma vez que, como todos sabem, sou abstémio, em termos de comezainas relativamente a borrego, por razões "humanas".
Fossem todo as como eu e tinhamos dois factos:
Os borregos tinham uma vida bem nais longa e os Kiwis teriam mais dificuldade em viver. Topam?
Enfim, foi mais uma jornada ao país profundo e que nos tornou muito mais conhecedores da realidade Neo Zelandeza e da beleza do seu país.
Continuaremos em breve.
Seguem-se algumas fotos, como habitualmente, só para aguçar o apetite para a apresentação final do album.
Até lá.





Sem comentários:

Enviar um comentário